Presidente do Banco do Brasil diz querer deixar legado de diversidade

A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, disse que quer deixar como marca de sua gestão a diversidade das pessoas em cargos de liderança, mas também nas fontes de resultado.

Ela afirmou que o BB tem de refletir em seus níveis hierárquicos a composição da sociedade brasileira, e que houve avanços neste sentido.

"O que eu pretendo deixar de legado é principalmente que a diversidade que o nosso País tem na sua população esteja espelhada dentro da hierarquia corporativa, e aí leia-se 50% de mulheres em cargos de gestão", disse ela durante a Women's Hemispheric Network, realizada nesta sexta-feira, 21, em São Paulo.

A executiva afirmou que os 125 mil funcionários do conglomerado, número que considera quem trabalha nas empresas coligadas, refletem a composição da sociedade brasileira. Nas altas instâncias, porém, esse reflexo começou a chegar agora.

Tarciana é a primeira mulher a comandar o BB em seus 215 anos de história, e trabalha no banco há 24 anos.

"Pela primeira vez temos equidade de gênero no conselho de administração, temos dois colegas negros no conselho de administração e temos colegas LGBT no conselho de administração", afirmou ela.

Tarciana falou ainda sobre a própria carreira. Antes de entrar no BB, no ano 2000, ela foi feirante e professora.

Segundo ela, a decisão de fazer o concurso do banco veio por uma lembrança da infância: ela vendia produtos em uma banca perto de casa, e ao lado de uma agência do BB. Por isso, se beneficiava das filas para o atendimento. "Fila no Banco do Brasil para mim é sinônimo de coisa boa", brincou.

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