Haddad: Objetivo das propostas é garantir avanços econômicos e sociais duradouros

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o pacote de corte de gastos anunciado formalmente nesta quarta-feira, 27 visa "garantir avanços econômicos e sociais duradouros". Haddad fez um pronunciamento em rede nacional para falar sobre o conjunto de medidas, sem detalhá-las.

"Nos últimos meses, trabalhamos intensamente para elaborar um conjunto de propostas que reafirmam nosso compromisso com um Brasil mais justo e eficiente", disse o ministro. "Este não é um esforço isolado do governo do presidente Lula, mas uma construção conjunta."

Haddad afirmou que há "claros sinais" de que a economia brasileira está no "caminho certo". Atribuiu a necessidade de ajustes a desafios do cenário externo, citando "conflitos armados e guerras comerciais", que demandam medidas para proteger a economia.

"Com isso, garantiremos a estabilidade e eficiência e asseguraremos que os avanços conquistados sejam protegidos e ampliados", afirmou.

O ministro citou números positivos da economia. Ele disse que o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer mais de 3% este ano, e o Brasil voltou ao grupo das dez maiores economias do mundo. O desemprego está em um dos níveis mais baixos da história, acrescentou.

O ministro citou outras medidas do governo, como a concessão de reajustes reais para o salário mínimo e a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos. Também destacou investimentos em programas como o Minha Casa, Minha Vida e a criação de novas medidas, a exemplo do Desenrola.

Haddad comentou outras medidas conduzidas pelo governo, que, disse, ajudaram a melhorar as contas públicas. Entre elas, citou a tributação de fundos offshore e exclusivos, aprovada em 2023. "Se, no passado recente, a falta de justiça tributária manteve privilégios para os mais ricos, agora arrecadamos de forma mais justa e eficiente", disse.