Brasileiro teria que ganhar R$ 300 mil no ano para ser feliz, diz pesquisa
SÃO PAULO – Para ser feliz, os brasileiros precisariam ter um rendimento anual de aproximadamente R$ 300 mil. A pesquisa "Monitor do Sentimento de Riqueza", divulgada nesta semana pela consultoria de investimentos Skandia International fez a pergunta "quanto você precisaria ganhar no ano para ser feliz?" para mais de 5 mil pessoas em 13 países, incluindo o Brasil, e a média mundial foi de R$ 340 mil.
O estudo, realizado em agosto, analisou aspectos da segurança financeira da população, além das alterações no sentimento de riqueza ao longo dos últimos 12 meses. Também foram estudados fatores que influenciam as transformações e como isso pode afetar o comportamento dos indivíduos em diferentes partes do mundo.
A pesquisa também apurou qual porcentagem dos entrevistados se consideraram ricos. No Brasil, esse número foi de 25,2% - o maior das 13 nações pesquisadas. Logo atrás estão a Áustria (24,2%) e Dubai (22,9%).
Dinheiro traz felicidade?
Para a maioria das pessoas (80%) – sim. No Brasil, quase todos responderam afirmativamente – 93%. A pesquisa mostra que na Europa, contudo, o cenário é diferente, pois em países como Alemanha, esse percentual é de 68%.
Conforme relatou o estudo, “globalmente, o nível médio de riqueza que as pessoas dizem ser necessário para serem chamadas de “ricas” seria de US$ 1,8 milhão anuais”. Em reais, esse valor é de R$ 3,79 milhões aproximadamente.
Já os brasileiros afirmaram que para ser considerada rica, uma pessoa precisa ter rendimento anual de, no mínimo, R$ 3,4 milhões.
Na crise se cresce
O Brasil também ganhou destaque por ser o país em que as pessoas mais responderam ter enriquecido após 2008 – ano de explosão da crise econômica mundial, registrando 78% dos brasileiros.
Em níveis globais, “apesar da turbulência financeira vigente”, relata a pesquisa, mais de metade (53%) dos indivíduos sentem que se tornaram financeiramente mais ricos desde a crise.
Dentre os fatores que mais contribuíram para o aumento da segurança financeira dos brasileiros, o item “bons investimentos” foi considerado primordial para 75% dos entrevistados do Brasil. O menos relevante foi “políticas governamentais” - como prioridade para apenas 3% dos brasileiros.
No mundo, o quesito “melhorias na situação de trabalho” foi a principal resposta da maior parte dos entrevistados (63%), ao passo que “herança” e “políticas governamentais” foram priorizadas por 12% das pessoas em cada um destes dois itens.
Dívidas no Brasil e no mundo
O nível médio da dívida internacional de cada entrevistado, excluindo hipotecas, é de US$ 11.788. No Brasil, o valor médio de dívidas foi menor: US$ 11.109. Os alemães são os menos endividados (US$ 5.807) e os moradores de Dubai, os campeões em dívidas (US$ 19.001).
O levantamento apurou também que 54,3% dos que participaram do estudo considerariam viver em um país diferente.
O estudo pode ser conferido na íntegra em: www.skandiainternational.com/PageFiles/9281/Skandia%20International%20Wealth%20Sentiment%20Report%202012.pdf
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