Longe da crise: os setores que estão em alta e não estão demitindo
Mesmo com o desemprego em alta, algumas áreas e setores continuam tendo mais oportunidades que outros.
Segundo Felipe Brunieri, gerente da divisão de finanças e tributário da consultoria Talenses, a tendência para o mercado de trabalho nos próximos meses é de que os profissionais com perfil de “manutenção” sejam valorizados, não os de perfil expansivo.
“Isso vale para todas as áreas. No setor financeiro, as áreas de controladoria, contabilidade, tesouraria e financeiro estão mais em alta”, explicou. Isso acontece porque, em meio às incertezas que a crise econômica, as empresas passam a se preocupar mais com o caixa e a analisar melhor os meios de pagamentos do que com a expansão de empresa.
A área comercial das empresas é outra que continua ativa, explica Felipe. “O perfil interno da área muda, pois, nesse contexto, as empresas devem se adequar ao perfil do comprador”, disse.
O mesmo vale para a área de TI, que tem visto o número de contratações aumentar e a demanda crescer cada vez mais. “Como as empresas pensam em redução de custos e o TI pode ajudar, a área ganhou um papel importante. Isso acontece com logística também, já que prevê a redução de custos”, disse.
Felipe completou que a questão que as empresas procuram solucionar é de encontrar os caminhos que têm menor custo.
Em baixa
Por outro lado, os setores de marketing e engenharia são alguns dos que têm passado pela redução de vagas e foram afetados pela crise.
“No caso do marketing, isso acontece pois ele é um dos primeiros investimentos que são cortados – e o volume está menor. Agora, falando de engenharia, as oportunidades nas capitais não são tão grandes, mas no interior ainda existem”, explicou o gerente.
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