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Mercados focam nos EUA nesta sexta, à espera de incentivos para a economia

Do UOL, em São Paulo

31/08/2012 06h00

Investidores de todo o mundo aguardam com grande expectativa anúncios de novas medidas de estímulo para as economias dos Estados Unidos e da Europa.

Nesta sexta-feira (31), o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, fará um discurso em que pode anunciar ou sinalizar uma nova rodada de incentivos para a economia do país. Na próxima semana, é a vez do Banco Central Europeu.

Novos estímulos para a economia dos EUA e da Europa podem significar uma nova onda de otimismo entre investidores em todo o mundo.

Economia dos EUA cresceu 1,7% no 2º tri

Na quarta-feira (20), foi divulgado o dado revisado para cima do crescimento da economia dos EUA, que registrou alta de 1,7% no 2º trimestre. Embora o dado tenha sido bem recebido pelo mercado, o crescimento continua bem abaixo da taxa de 2% a 2,5% exigida em todo trimestre para deixar a taxa de desemprego estável.

Mesmo que não seja anunciada nenhuma medida no discurso de hoje, os investidores esperam que o presidente do Fed mostre sinais mais claros do cenário no curto prazo para a política monetária.

O discurso de Bernanke precede a reunião do Fed de 12 e 13 de setembro.

Estímulos para a Europa

Na quarta-feira (29), o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou que a política monetária "precisa às vezes de medidas excepcionais", principalmente "quando os mercados estão fragmentados ou influenciados por temores irracionais", explicou.

Na próxima semana (quinta-feira, 6), o BCE realizará uma reunião em que também podem ser anunciadas novas medidas para ajudar as nações mais afetadas pela crise da dívida.

Um pedido da Catalunha, a região econômica mais importante da Espanha, para o governo central fornecer um resgate de € 5 bilhões para atender às necessidades financeiras e aos custos de dívida aumentaram temores de que a Espanha precisará de um resgate europeu.

Além de Espanha, Grécia, Portugal e Itália passam por situações muito difíceis. Até mesmo as maiores economias do continente (Alemanha, França e Reino Unido), lutam por encontrar uma solução.

(Com informações de agências)