Confiança do comércio cai 3,1% no trimestre, aponta FGV
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 3,1% na média do trimestre concluído em setembro, frente ao mesmo período do ano passado, ao passar de 132,2 para 128,0 pontos, informou nesta quarta-feira (3) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
"O resultado sugere um aquecimento moderado do setor ao final do terceiro trimestre de 2012", afirmou a FGV. No balanço anterior, referente ao período de três meses findos em agosto em comparação com igual trimestre de 2011, a FGV havia anunciado queda de 4%.
Varejo
O setor de Varejo Restrito teve baixa de 2,3% no trimestre concluído em setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, ante queda de 4,1% em agosto.
No Varejo Ampliado, setor que inclui veículos, motocicletas, partes e peças, a confiança recuou 3% no indicador trimestral até setembro, após ter registrado queda de 4,3% no período de três meses encerrado em agosto.
Atacado
Já no Atacado, o índice de confiança caiu 3,1%, depois de perder 2,9% no resultado de três meses anterior. O indicador do estudo que mede a percepção do setor em relação à demanda no momento atual --o Índice de Situação Atual (ISA-COM) médio-- registrou 99,2 pontos, nível inferior do obtido no mesmo período do ano anterior, de 101,4 pontos. Com isso, no período de três meses até setembro, houve queda de 2,2% no quesito.
Demanda
Entre as empresas consultadas, 20% avaliaram o nível atual de demanda como "forte" e 20,8%, como "fraca". No mesmo período de 2011, estes percentuais haviam sido de 20,3% e 18,9%, respectivamente. Completando a Sondagem do Comércio, o indicador trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 3,7% em setembro na comparação com um ano antes. Em agosto, houve queda de 4% no mesmo quesito.
Dentre as empresas consultadas, 63,8% esperam aumento das vendas e 4,2%, diminuição das vendas, contra 68,6% e 4,2%, respectivamente, em 2011.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga em 11 de outubro os números sobre as vendas no varejo no Brasil referentes a agosto. Em julho, as vendas do setor subiram acima do esperado ao registrarem avanço de 1,4% ante junho, mostrando que o setor continua sendo um dos principal motor da economia brasileira.
(Com informações da Reuters)
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