Metalúrgicos da GM param a Dutra e protestam contra risco de demissões
![Protesto bloqueou a Via Dutra, em São José dos Campos(SP), contra o plano de demissões da GM - Nilton Cardin/Estadão Conteúdo](https://conteudo.imguol.com.br/2013/01/22/22jan2013--um-protesto-de-metalurgicos-bloqueia-o-km-142-da-via-dutra-em-sao-jose-dos-campossp-os-manifestantes-protestam-contra-o-plano-de-demissoes-da-general-motors-gm-pelo-menos-1500-empregos-1358848276497_615x300.jpg)
A rodovia Presidente Dutra, principal ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro, foi totalmente bloqueada durante uma hora, no início da manhã desta terça-feira (22), por um grupo de sindicalistas e metalúrgicos de uma das oito fábricas do complexo da General Motors (GM), em São José dos Campos (SP). Eles protestam contra o risco de demissão de 1.500 trabalhadores.
As pistas já foram liberadas, mas ainda há lentidão nos dois sentidos. Segundo o último boletim da concessionária que administra a rodovia, às 7h40, as filas se estendiam por 10 quilômetros no sentido São Paulo e 6 km rumo ao Rio.
O intuito da manifestação é pressionar a GM a fechar um acordo que evite as demissões. A montadora transferiu os investimentos para ampliação das atividades em outras localidades ficando com um excedente de mão de obra naquela unidade. Na tentativa de reverter essa situação e evitar os cortes, além de parar a Dutra, os trabalhadores farão uma paralisação de 24 horas.
“Queremos que a [presidente] Dilma [Rousseff] proíba as demissões, já que a GM tem sido uma das beneficiadas do setor automobilístico com redução do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] e liberação de recursos do BNDES [Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social]”, citou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.
Ele também lembrou que o setor vem obtendo recordes e neste ano deve crescer 5%, “o que não justifica as demissões”.
Na última sexta-feira (18), terminou sem acordo a reunião entre os representantes dos empregados e diretores da GM, com intermediação do governo federal. Na quarta-feira (23), os dois lados voltam a discutir formas de evitar a demissão em massa.
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