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Natura volta à lista da 'Forbes' das 10 empresas mais inovadoras do mundo

Do UOL, em São Paulo

15/08/2013 17h51

A brasileira Natura retornou ao seleto grupo das dez empresas mais inovadoras do mundo, segundo a lista anual divulgada nesta quarta-feira (14) pela revista "Forbes", que é dominada pelos Estados Unidos.

Outras duas empresas brasileiras aparecem entre as cem incluídas na lista da Forbes: o grupo de alimentos e bebidas BRF (39º lugar) e o conglomerado especializado na distribuição de combustíveis e logística Ultrapar Participações (55º).

O ranking é liderado pela Salesforce.com, empresa de armazenamento de dados na internet para empresas, com sede em São Francisco, que permanece no primeiro lugar pelo terceiro ano consecutivo.

Em seguida aparecem outras empresas americanas: a biofarmacêutica Alexion Pharmaceuticals (2º), a também fornecedora de serviços de "computação na nuvem" VMware (3º) e a biofarmacêutica Regeneron Pharmaceuticals (4º).

A primeira empresa não americana da lista é britânica ARM Holdings, dedicada a microprocessadores e software, no quinto lugar.

A Natura Cosméticos, que atua no setor de produtos de beleza, higiene pessoal e fragrâncias, aparece na décima posição da lista, depois de ter ficado de fora no ano passado.

Fundada em 1969 e presente em vários países latino-americanos e europeus, com valor de mercado de US$ 10,54 bilhões, segundo a Forbes, a Natura apareceu em oitavo lugar em 2011.

Já a BRF avançou quinze posições na lista. A empresa surgiu em 2009 a partir da fusão da Sadia e Perdigão, está presente em mais de 120 países e tem um valor de mercado de US$ 19,25 bilhões.

A Ultrapar Participações  manteve a mesma posição do ano passado. A empresa distribui combustíveis por meio das estações de serviço Ultragaz e Ipiranga, e também gás liquefeito a 10 milhões de lares. Seu valor de mercado é estimado em US$ 11,4 bilhões e conta com cerca de 9.000 funcionários.

Uma lista sem o Facebook 

Para serem incluídas na lista, as empresas precisam ter um histórico de sete anos de dados financeiros públicos, valor de mercado de mais de US$ 10 bilhões e um piso de investimento no setor de pesquisa e desenvolvimento.

Esta é a razão pela qual a rede social Facebook não aparece no ranking, enquanto a Apple está apenas na 79º posição.

A lista não considera bancos, companhias de mineração ou do setor de energia, cujo valor de mercado está mais ligado ao preço das matérias-primas que à inovação.

Das potências emergentes BRICS, além do Brasil, a China possui cinco empresas na lista e a Índia, três. Os outros dois países do grupo, Rússia e África do Sul, não aparecem na lista.

Um total de 36 empresas europeias estão presentes, entre elas a espanhola do setor de biotecnologia Grifols (25º lugar).

Os Estados Unidos aparecem 39 vezes e o Japão ocupa o segundo lugar com 11 empresas, superando de forma individual os europeus.

(Com AFP)