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Governo aprova fusão entre Kroton e Anhanguera com restrições

Do UOL, em São Paulo

14/05/2014 14h09Atualizada em 15/05/2014 09h56

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou a fusão das empresas de educação Kroton (KROT3) e Anhanguera (AEDU3) nesta quarta-feira (14), mas com as restrições previstas no acordo entre as empresas.

O acordo cria a maior empresa de ensino privado do país, segundo a agência de notícias Reuters, e uma das maiores do mundo. A aprovação ocorreu após acordo das empresas com o órgão de defesa da concorrência. 

As restrições previstas no acordo incluem a venda de operações de ensino a distância (EAD) da catarinense Uniasselvi, comprada pela Kroton em 2012 por R$ 510 milhões.

O acordo prevê ainda que as empresas vão limitar a captação de alunos em alguns cursos de EAD em 48 cidades até 2017.

As companhias também se comprometeram a não utilizarem suas bandeiras ao mesmo tempo para obterem novos alunos em cursos EAD em cidades em que as duas vão atuar.

Metas de transferência de ganhos de eficiência da fusão na forma de qualidade aos estudantes também foram acordadas.

A fusão das empresas foi anunciada em abril do ano passado.

A Kroton está mais concentrada em ensino superior no Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Paraná, enquanto a Anhanguera está presente em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Empresas se comprometem a vender unidades

Após a aprovação do Cade, as empresas se comprometeram a vender as unidades que restringiriam o negócio por ameaçarem a concorrência em determinadas localidades.

Na lista de exigências do Cade, estão a operação de ensino à distância da catarinense Uniasselvi e duas instituições de ensino superior que oferecem cursos presenciais em Rondonópolis e Cuiabá, no Mato Grosso.

(Com Reuters)