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Fazenda nega boato sobre confisco da poupança; Justiça manda PF investigar

Do UOL, em São Paulo

13/02/2015 16h15Atualizada em 13/02/2015 18h36

O Ministério da Fazenda divulgou uma nota à imprensa, nesta sexta-feira (13), negando rumores sobre um possível confisco da poupança ou de outras aplicações financeiras. O Ministério da Justiça determinou à Polícia Federal que investigue a origem dos rumores.

Nos últimos dias, mensagens afirmando que haveria um plano de confisco de recursos aplicados na poupança começaram a circular em redes sociais como Whatsapp e Facebook.

Poupança boato - Reprodução/Twitter - Reprodução/Twitter
Falsa mensagem atribuída à Caixa Econômica Federal circula pelo Twitter
Imagem: Reprodução/Twitter

"O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou à Polícia Federal a imediata e rigorosa apuração da origem dos boatos que circulam nas redes sociais relacionados à caderneta de poupança", diz a nota do Ministério da Justiça. 

Questionado sobre o que motivou a nota, o Ministério da Fazenda disse que o órgão e a Caixa Econômica Federal identificaram um fluxo muito grande no Twitter e no WhatsApp de mensagens sobre confisco na poupança e, por isso, resolveram se posicionar para estancar o boato. 

Segundo o comunicado da Fazenda, tais informações "são totalmente desprovidas de fundamento, não se conformando com a política econômica de transparência e a valorização do aumento da taxa de poupança de nossa sociedade, promovida pelo governo, através do Ministério da Fazenda".

Confira a nota da Fazenda abaixo, na íntegra:

"O Ministério da Fazenda vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:

1) Não procedem as informações que estariam circulando pela mídia social de que haveria risco de confisco da poupança ou de outras aplicações financeiras;

2) Tais informações são totalmente desprovidas de fundamento, não se conformando com a política econômica de transparência e a valorização do aumento da taxa de poupança de nossa sociedade, promovida pelo governo, através do Ministério da Fazenda."

(Com Reuters e Valor)