Pizzaria cria drive-thru para lanchas no lago Paranoá, em Brasília
Jéssica Nascimento
Do UOL, em Brasília
30/08/2015 06h00Atualizada em 12/02/2016 18h23
Que tal fazer um passeio de lancha e não precisar voltar para terra firme em busca de comida e bebida? Foi essa a ideia de negócio da jornalista Luciana Collares de Holanda, 36, dona da pizzaria Life Pizza´n Roll, em Brasília. Ela criou um drive-thru para atender os frequentadores do lago Paranoá, em Brasília (DF).
Os clientes ligam para a pizzaria e fazem o pedido, que demora cerca de 15 minutos para ficar pronto. Depois, retiram a encomenda em um píer no lago, sem precisar descer da embarcação. "Quando ele chega no píer, nós já estamos lá com a pizza", diz Luciana.
A pizzaria abriu em janeiro de 2014, e a ideia de montar o drive-thru nasceu junto. "Vi a oportunidade pela proximidade do lago. Não existe nenhum serviço assim em Brasília. Então, seria uma novidade bem cômoda para os clientes. E, para nós, não custaria nada a mais em investimento", afirma. O investimento para montar o negócio, segundo ela, foi de R$ 40 mil.
Pizza inteira ou fatia
A empresária conta que já chegou a vender 30 pizzas inteiras em apenas um dia. "Era uma festa no lago e o pizzaiolo teve que fazer mais massa às 22h. Toda a cerveja do estoque acabou", conta.
O drive-thru de pizzas funciona principalmente nos fins de semana, a partir das 17h. Durante a semana, a procura é pequena, porque há poucas embarcações no lago.
O cliente pode comprar apenas uma fatia, por R$ 7, ou a pizza inteira, por R$ 40. Atualmente, há 19 sabores disponíveis.
Clientes assíduos
Para o oficial de Marinha Ricardo Mello, 44, a iniciativa chamou a atenção dos apaixonados por transportes aquáticos graças à praticidade. "Sempre passeio de lancha nos fins de semana. Com o drive-thru, não preciso descer do barco para comer e posso aproveitar melhor todas as belezas do lago Paranoá", diz.
"Quem não gosta de pizza, não é mesmo?", diz o taxista Carlos Alberto Barbosa, 50, que aproveita suas folgas para alugar uma lancha e passear no cartão-postal de Brasília. "O mais interessante é que não temos a obrigação de comprá-la inteira. Mas como a massa é fininha e saborosa, vou acabar pedindo todos os pedaços", brinca.
Próximo passo: delivery no lago
Luciana diz que ainda não sabe se já lucrou com o negócio, mas que o estabelecimento se sustenta desde que foi aberto. "Nunca foi preciso colocar um centavo a mais na pizzaria e isso já é motivo para se comemorar."
Ela pensa em ampliar o negócio e montar um delivery náutico: um serviço para levar os pedidos até o barco dos clientes, não só até o píer. "Ainda estou estudando a viabilidade do serviço", diz.