Ex-funcionária e advogado terão de pagar R$ 7.600 em processo trabalhista
Colaboração para o UOL, em São Paulo
19/02/2018 17h29
A ex-funcionária de uma lotérica de São Paulo e seu advogado foram condenados a pagar R$ 7.600 em um processo trabalhista. Metade do valor (R$ 3.800) é para pagar os honorários do advogado da lotérica. A outra metade é uma multa à União, porque a Justiça considerou que houve má-fé por parte da empregada. Eles podem recorrer.
A decisão, de janeiro, foi da juíza substituta Tatiana Arroyo, da 1ª Vara do Trabalho de São Paulo. Na sentença, a juíza afirmou que "a reclamante realiza diversos pedidos absurdos, sem qualquer respaldo documental nem prova oral em seu favor".
Leia também:
- Juiz condena ex-funcionária a pagar R$ 67,5 mil ao Itaú
- Juíza contraria reforma e manda descontar imposto sindical
- Férias, horário e almoço: 12 pontos da reforma trabalhista
A ex-funcionária da casa lotérica entrou com ação na Justiça em julho do ano passado, alegando extinção forçada do contrato de trabalho, horas extras, desvio de função, insalubridade e pagamento de salário por fora do holerite, entre outros. A juíza negou todos os pedidos da trabalhadora, até o direito à Justiça gratuita.
O advogado da trabalhadora foi condenado a dividir a conta por ter, segundo a juíza, colaborado "com a má-fé da autora, oferecendo conhecimento técnico para que perseguisse seus objetivos ilícitos".
O UOL não conseguiu localizar o advogado nem sua cliente para comentar a sentença.