Gol, Latam e Azul cobram de R$ 59 a R$ 120 para despachar mala; veja preços
Do UOL, em São Paulo
26/09/2019 12h33
Resumo da notícia
- Congresso manteve ontem o veto do presidente Jair Bolsonaro (PSL) sobre a volta da bagagem grátis em voos
- Com isso, as empresas aéreas continuam podendo cobrar para despachar malas
- Na Gol, o preço da primeira mala é de R$ 60 (com antecedência) ou R$ 120 (no aeroporto)
- Na Latam, o preço da primeira mala é de R$ 59 (com antecedência) ou R$ 120 (no aeroporto)
- Na Azul, o preço da primeira mala é de R$ 60 (com antecedência) ou R$ 120 (no aeroporto)
- A partir da segunda mala, os preços são mais altos
O Congresso Nacional manteve ontem o veto do presidente Jair Bolsonaro (PSL) sobre a volta da bagagem grátis em voos. Com isso, as empresas aéreas continuam liberadas para cobrar pelo despacho de malas.
As três principais aéreas, Gol, Latam e Azul, cobram de R$ 59 a R$ 120 para despachar uma mala de até 23 quilos.
Veja abaixo o quanto elas cobram em cada situação.
Gol
- 1ª mala: R$ 60 com antecedência e R$ 120 no aeroporto
- 2ª mala: R$ 100 com antecedência e R$ 140 no aeroporto
- 3ª a 5ª mala (cada): R$ 130 com antecedência e R$ 220 no aeroporto
Latam
- 1ª mala: R$ 59 com antecedência e R$ 120 no aeroporto
- 2ª mala: R$ 99 com antecedência e R$ 140 no aeroporto
- A partir da 3ª mala (cada): R$ 139 com antecedência e R$ 220 no aeroporto
Azul
- 1ª mala: R$ 60 com antecedência e R$ 120 no aeroporto
- 2ª mala: R$ 100 com antecedência e R$ 140 no aeroporto
- 3ª a 5ª mala (cada): R$ 130 com antecedência e R$ 220 no aeroporto
Cobrança liberada em dezembro de 2016
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) liberou a cobrança de bagagem pelas empresas aéreas em dezembro de 2016. Porém, durante a votação da medida provisória que permitiu a participação de até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas, o Congresso incluiu também um artigo que obrigava o transporte grátis de pelo menos uma mala.
O presidente Bolsonaro, no entanto, vetou esse artigo, afirmando que a questão da bagagem é tema estranho ao objeto originário da medida provisória.
"Além do mais, a proposta legislativa tem duplo efeito negativo ao consumidor, retirando do mercado a possibilidade do fornecimento de passagens mais baratas para quem não necessite despachar bagagens, bem como fazendo com que todos suportem os custos do serviço, mesmo quem não o utilize", afirmou o presidente na justificativa do veto.