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Nuvem de gafanhotos pousa na Argentina e Brasil estuda estratégia de ação

Autoridades brasileiras estão de olho nos ventos e na chegada do frio, que podem impedir os insetos de entrarem no país Imagem: Divulgação/Senasa/Argentina

Do UOL, em São Paulo

26/06/2020 21h56Atualizada em 26/06/2020 22h30

O Senasa (Serviço Nacional de Segurança e Qualidade Alimentar da Argentina) informou que a nuvem de gafanhotos pousou hoje na região de Sauce, na província de Corrientes, a cerca de 230 quilômetros de Uruguaiana (RS). Agora, especialistas estão de olho nos ventos e na chegada do frio na região, que podem impedir os insetos de entrarem no Brasil.

Uma verdadeira operação de guerra foi montada em solo gaúcho para monitorar a nuvem de gafanhotos. Mais de 400 aviões foram colocados à disposição e 11 profissionais "caça-gafanhotos" foram a campo para monitorar os insetos, que têm potencial para destruir plantações.

Hoje, segundo a revista Globo Rural, também foram realizadas três videoconferências para avaliar a situação atual e definir os próximos passos. Participaram dos encontros mais de 60 técnicos, pesquisadores e dirigentes de entidades lidadas ao agronegócio, além de autoridades do governo federal e diretores do Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola).

Para amanhã, está prevista uma outra reunião sobre o tema com três empresas aeroagrícolas de Uruguaiana.

Alerta desde o início da semana

O Brasil recebeu o aviso sobre a nuvem de gafanhotos na última segunda-feira (22). Autoridades informaram que os insetos levantaram voo na em Corrientes e que poderiam atravessar a fronteira com o Rio Grande do Sul. A nuvem, ainda segundo os argentinos, teve origem no Paraguai e vem atravessando o país desde a semana passada.

Em 2017, uma nuvem de gafanhotos também se aproximou do Rio Grande do Sul, mas depois acabou se afastando.

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