Bolsa emenda 4ª alta e avança 2,24%; dólar vira e fecha em alta, a R$ 5,352
O dólar comercial chegou a cair mais de 1% no início dos negócios, mas depois virou e fechou com valorização de 0,59%, cotado a R$ 5,352 na venda. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, saltou 2,24%, aos 98.937,16 pontos, na quarta alta seguida.
Sexta-feira (3) a moeda norte-americana tinha caído 0,55%, negociada por R$ 5,321, e a Bolsa terminou o pregão em alta de 0,55%, a 96.764,87.
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O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Otimismo no exterior
O mercado acionário brasileiro acompanhava o cenário benigno no exterior, com perspectivas sobre retomada de economias e intenso noticiário corporativo no país.
Notícias otimista sobre o mercado na China puxaram o ânimo nas bolsas globais, e dados sobre a atividade manufatureira nos Estados Unidos reforçavam a expectativa de recuperação rápida daquela economia, respaldando uma abertura de semana positiva.
Para a equipe do BTG Pactual, a expectativa de melhora nos dados nas próximas semanas e a possibilidade de estarmos bem próximos do desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19 ajudam nos ganhos.
Cautela no mercado interno
No cenário doméstico, o clima ainda é de cautela. Em nota, o Goldman Sachs disse que o cenário para a economia na América Latina segue turvo e, ao falar sobre o Brasil, citou riscos políticos e fiscal.
"Alguns elementos sugerem que o Brasil pode estar embarcando em um processo prematuro de abertura, aumentando os riscos de que o controle do surto de Covid-19 acabe demorando mais tempo. Isso implica riscos de queda para nossas previsões fiscais/de crescimento", disseram analistas do Citi em nota.
A equipe da XP Investimentos destacou comentários do ministro da Economia, Paulo Guedes, do domingo, de que o governo fará quatro grandes privatizações em até 90 dias e que a Reforma Tributária deverá ser aprovada ainda em 2020.
Também no radar estavam comentários do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, de que a prioridade número um do segundo semestre é a reforma tributária, enquanto afirmou que não há chance de uma CPMF passar.
(Com Reuters)
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