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Desenrola: Febraban dá dicas para evitar golpes antes de desnegativação

Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

19/07/2023 21h26Atualizada em 19/07/2023 22h58

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) orientou que os interessados no Desenrola, programa do governo de renegociação de dívidas, se atentem a pontos de segurança para evitar cair em golpes.

Ao que ficar atento?

Verifique atentamente o endereço do site, já que golpistas utilizam domínios com a grafia parecida para enganar.

Observe se há erros de grafia, uso excessivo de maiúsculas ou caracteres especiais, ou layout com formatação estranha.

Nunca clique em links em e-mails, mensagens de texto ou de WhatsApp, ou resultado de site de busca, mas digite o endereço da empresa direto no navegador.

Cuidado com selos de segurança: em alguns casos, o golpista usa de elementos visuais que se parecem a confirmações de segurança.

Se o pagamento for em boleto, cheque se o dinheiro está sendo encaminhado para a instituição financeira correta para abater a dívida.

Faça você mesmo o contato com o seu banco. Fique atento para que não sejam aceitas propostas de envio de valores com a finalidade de garantir melhores condições de renegociação das dívidas. Reforçamos que somente é possível renegociar as dívidas nos canais oficiais dos bancos.
Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban

Como funciona o Desenrola

Devedores devem procurar os bancos para renegociar dívida. Os débitos de até R$ 100 precisarão ser quitados. Caso não consiga pagar o valor à vista, o cidadão precisa entrar em contato com o banco por meio dos canais oficiais para renegociar. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a intenção do governo é que os débitos sejam pagos em até 60 vezes, sem entrada, com juros de até 1,99% ao mês.

Dívidas com companhias de água e luz, por exemplo, não entram nesta etapa. A suspensão do nome sujo de quem deve até R$ 100 é exigida apenas de bancos e instituições financeiras com volume de captações superior a R$ 30 bilhões. Débitos com varejistas e companhias de água e luz, por exemplo, não estão inclusos.

Foram criadas duas faixas, com condições de renegociação diferentes. Na faixa 1, o governo dará garantias aos credores e condições de pagamento facilitadas para os devedores. Na faixa 2, o governo dará incentivos aos bancos que aderirem ao programa (veja todas as regras neste link).

Renegociação das dívidas da Faixa 2 já começou. Esta etapa atenderá pessoas com renda entre dois salários mínimos (R$ 2.640) até R$ 20 mil, com dívidas sem limite de valor. Nesta categoria, as condições de financiamento na faixa 2 são negociadas diretamente entre bancos e clientes.

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