Da classe de Zuckerberg: o que faz hoje o 2º maior bilionário do Brasil
Com fortuna estimada em US$ 16,9 bilhões (cerca de R$ 82,2 bilhões), o cofundador do Facebook, Eduardo Saverin, fica atrás apenas de Vicky Safra entre os brasileiros mais ricos na lista da Forbes.
Colega de classe de Mark Zuckerberg na universidade, ele brigou com o dono da rede social após a ascensão do Facebook e renunciou à sua cidadania norte-americana.
O que ele faz atualmente?
Em 2012, Saverin renunciou à cidadania americana, e hoje mora em Singapura. Especula-se que a mudança de cidadania tenha sido uma tentativa de pagar menos impostos antes de sua empresa iniciar sua oferta pública de ações.
Em 2016, ele lançou o fundo de risco B Capital Group ao lado do economista Raj Ganguly. O fundo investe em empresas de tecnologia em estágio avançado localizadas na Ásia, na Europa e nos EUA.
No site da B Capital Group, Saverin é descrito como "o primeiro investidor e cofundador do Facebook" e que ele "se concentra em investir na próxima onda de inovação tecnológica". "Como investidor e mentor, aconselhou e trabalhou em estreita colaboração com uma série de empresas de todos os tamanhos e estágios que partilham um fio condutor: uma paixão pela inovação centrada nas pessoas com ambições pan-globais que alavancam plataformas móveis".
A empresa tem escritórios em Los Angeles, São Francisco e Singapura e investe em startups pioneiras "prontas para crescer no cenário global".
Fora dos holofotes, Eduardo Saverin é discreto nas redes sociais. Seu último post no Instagram, por exemplo, foi há mais de nove anos; no Facebook, a última publicação foi em abril de 2020, alertando sobre como prevenir a covid-19.
A rede social em que ele mais publica é o LinkedIn, onde também diz ter o "prazer" de "trabalhar e investir em empreendedores que procuram mudar o mundo". Além da parte empresarial, ele diz que gosta de jogar xadrez e ler sobre meteorologia.