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Tragédia no RS: Volks dá férias coletivas e Natura ativa ação para desastre

Fábrica da Volks em Taubaté (SP) concedeu férias aos funcionários Imagem: Divulgação

Alexandre Garcia

Colaboração para o UOL, de São Paulo

22/05/2024 12h13

Férias coletivas, interrupção pontual e protocolo para desastre são algumas das alternativas adotadas pelas empresas brasileiras para inibir o impacto da tragédia que atinge o Rio Grande do Sul. Com a falta de fornecimento das peças do Rio Grande do Sul, a Volkswagen dispensou por ao menos dez dias os trabalhadores de três fábricas de São Paulo. Já a empresa de cosméticos Natura precisou recorrer novamente ao seu protocolo de desastres climáticos.

Montadoras

A Volkswagen concedeu férias aos profissionais. A decisão vale para as fábricas de São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP) e São Carlos (SP). Segundo a montadora, a medida ocorre após as enchentes no Rio Grande do Sul impedirem a chegada de equipamentos de seus 49 fornecedores instalados no estado.

Em função das fortes chuvas que acometem o estado do Rio Grande do Sul e o povo gaúcho, alguns fornecedores de peças da Volkswagen do Brasil, com fábricas instaladas no estado estão impossibilitados de produzir nesse momento.
Volkswagen, em nota

As unidades terão períodos diferentes de férias. As fábricas da Anchieta, no ABC Paulista, e de Taubaté têm dias de paralisação. Já a equipe de produção de São Carlos ficam de fora da unidade por 11 dias. Em São José dos Pinhais, no Paraná, a fábrica responsável pela produção do modelo T-Cross mantém suas atividades.

A Mercedes-Benz realizou uma parada pontual de dois das atividades. A montadora afirma que monitora a situação de abastecimento de peças para as linhas de produção e garante que tomará as medidas necessárias na adequação do cenário para atender aos clientes.

Montadoras estudam a situação para avaliar a produção. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista, as empresas Scania e Mercedes mantêm a produção normal. Ainda assim, a possibilidade de interrupções não são descartadas. Com os principais fornecedores em São Paulo, a General Motors não deve aderir a medidas, afirma o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul.

Natura

A empresa brasileira de cosméticos Natura recorreu ao seu protocolo de desastres causados por eventos climáticos. A medida criada pela empresa durante a pandemia é voltada ao bem-estar da sua rede de consultoras, colaboradores e fornecedores.

Com a alternativa já acionada mais de 20 vezes nos últimos quatro anos, a companhia oferece suporte social, médico e psicológico. A Natura afirma também que prorrogou o pagamento das consultoras e chegou a perdoar as dívidas em casos críticos.

Toda catástrofe requer um plano emergencial de resposta. No entanto, é crucial que as estratégias de enfrentamento da crise climática sejam igualmente rápidas, proativas e consistentes. Somente assim poderemos mitigar os impactos e prevenir novas ocorrências devastadoras.
Ângela Pinhati, diretora de sustentabilidade da Natura

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