'Diversificação das culturas vai garantir segurança alimentar', diz Haddad
Alexandre Novais Garcia
Do UOL, em São Paulo
03/07/2024 13h47
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (3) que a diversificação de culturas do Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025 apresentado pelo governo vai garantir segurança alimentar ao povo brasileiro em meio às mudanças climáticas.
O que aconteceu
Haddad realizou pronunciamento durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar. Em sua fala, o ministro elogiou a atuação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar no desenvolvimento do programa para a liberação recorde de R$ 76 bilhões.
Ministro observa que o Plano Safra finalmente vai atender todo o território nacional. "Sempre ficou restrito a poucos estados da federação e agora temos a perspectiva de um plano Safra Brasil com as 27 unidades da federação contempladas", destacou.
É um Plano Safra que atende a um apelo antigo da agricultura para que as culturas não sejam concentradas em poucas regiões.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda
Para Haddad, a universalização evita problemas como o causado pelas enchentes no Sul. Responsável por 70% da produção de arroz do Brasil, o Rio Grande do Sul foi afetados por temporais que colocaram em risco a distribuição nacional do grão.
Você não vai mudar o Brasil do dia para a noite, mas a perspectiva de diversificar as culturas vai permitir um Brasil com mais segurança alimentar mesmo diante das mudanças climáticas, o que é muito importante.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda
Em sua declaração, o ministro observou ainda "estimulo à transição ecológica". As linhas de crédito mais baratas para os produtores de alimentos orgânicos são vistas por Haddad como um ponto de partida da agricultura para ações em prol do meio ambiente.
No início de seu discurso, Haddad recordou as últimas ações da equipe econômica. Ele destacou o processo final de discussão para a entrega da "maior reforma tributária do país em regime democrático" e ressaltou a renegociação da dívida dos estados com a União.