Após 3º poço, produção média da OGX cai a 4,9 mil boe/dia
SÃO PAULO, 4 Fev (Reuters) - Os poços offshore da OGX (OGXP3) atingiram produção média de 4,9 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) em janeiro, o menor nível desde pelo menos fevereiro de 2012, após a entrada em funcionamento do terceiro poço da companhia no campo de Tubarão Azul, mostraram dados de uma apresentação publicada pela empresa nesta segunda-feira.
Até dezembro, quando apenas dois poços operavam, a média por poço não havia ainda ficado abaixo de 5,1 mil boe/dia.
Os atuais níveis de produção da OGX são considerados decepcionantes por analistas.
A produção total offshore (em alto mar) foi de 13,2 mil boe/dia, mas a OGX não detalhou a produção de cada um dos poços.
Antes do início da operação do poço TBAZ-1HP em 04 de janeiro, o FPSO OSX-1 conectado ao campo de Tubarão Azul estava produzindo em média 10,1 mil barris de óleo equivalente por dia, por meio de dois poços (OGX-26HP e OGX-68HP).
Em comunicado no início de janeiro, no momento do início da produção do terceiro poço, a empresa não detalhou quanto ele deveria produzir.
Anteriormente, a OGX havia informado que o terceiro poço começaria a produção com 6 mil barris diários em média, caindo para cerca de 5 mil posteriormente, o mesmo nível dos dois primeiros poços.
Tubarão Azul é o único campo produtor de petróleo da OGX no mar. A empresa de Eike realiza a maior campanha exploratória privada no Brasil.
Gás onshore
Pela primeira vez a empresa registra a produção onshore (em terra), de 3,2 mil boe/dia, com produção média líquida (somente participação da OGX) no Campo de Gavião Real, referindo-se ao período de produção de 12 dias.
Os campos Gavião Real e Gavião Azul ficam na Bacia do Parnaíba, no Nordeste brasileiro, e são controlados pela OGX Maranhão (70%) e pela Petra (30%). As empresas planejam que a monetização do gás extraído no local seja feito com a venda para usinas termelétricas a serem desenvolvidas pela MPX Energia (MPXE3) e pela Petra.
Na sexta-feira a MPX Energia informou que a usina termelétrica Parnaíba I, no Maranhão, recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar operação comercial da primeira turbina.
(Por Gustavo Bonato; Edição de Fabíola Gomes)
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