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Dow Jones e S&P 500 fecham em queda pelo 4º pregão seguido

24/09/2013 18h10

Por Caroline Valetkevitch

NOVA YORK, 24 Set (Reuters) - Os índices Dow Jones e Standard & Poor's 500 terminaram em queda nesta terça-feira, ampliando o recuo recente pela quarta sessão consecutiva, com preocupações sobre a possível paralisação do governo dos Estados Unidos alimentando a cautela de investidores.

O índice Dow Jones recuou 0,43 por cento, para 15.334 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,26 por cento, para 1.697 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq avançou 0,08 por cento, para 3.768 pontos.

Embora ainda haja incerteza sobre as intenções do Federal Reserve, banco central dos EUA, de reduzir seu estímulo, após a decisão da semana passada de manter o ritmo da compra de títulos, parte do foco do mercado financeiro passou ao Congresso.

Senadores apoiados pelo Tea Party que ameaçaram criar dificuldades para aprovação de projeto de lei para financiar o governo dos EUA esbarraram na resistência de importantes senadores republicanos, incluindo o líder da minoria, Mitch McConnell.

As recentes perdas do mercado marcam a série mais longa de quedas desde o mês passado para o S&P 500, que perdeu força em todos os pregões desde que avançou 1,2 por cento na quarta-feira passada, após o anúncio do Fed.

"Tivemos aquele dia positivamente explosivo após o anúncio do Fed. Agora, na ausência de dados econômicos para amparar o avanço do mercado, estamos aguardando algum evento macro", disse o estrategista-chefe de investimentos do Janney Montgomery Scott, Mark Luschini.

"Está influenciando o fato de que estamos caminhando em direção à data da resolução e às consequências do teto da dívida", completou.

Bancos figuraram entre as maiores quedas do S&P 500 pelo segundo dia consecutivo, com a ação do JPMorgan Chase caindo 2,2 por cento, para 50,32 dólares e o papel do Wells Fargo recuando 1,4 por cento, para 41,73 dólares. Um juiz federal rejeitou o pedido do Wells Fargo de arquivar um processo do governo dos EUA acusando o maior credor hipotecário do país de fraude.