Fabricante do "Viagra feminino" é comprada por US$ 1 bilhão
(Reuters) - A canadense Valeant Pharmaceuticals International anunciou a compra da Sprout Pharmaceuticals, que desenvolveu a primeira droga para tratamento de libido baixa em mulheres, em uma transação de cerca de US$ 1 bilhão.
A controversa pílula rosa para a libido feminina, Addyi, foi aprovada na terça-feira pela agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês). A droga é indicada para mulheres que ainda não chegaram à menopausa e teve aprovação rejeitada duas vezes no passado devido a preocupações sobre sua efetividade e efeitos colaterais.
A Addyi, popularmente conhecida como "Viagra feminino", carrega um alerta forte de seu potencial risco de quedas de pressão e desmaios, especialmente quando ingerida com álcool, o que criou dúvidas sobre suas perspectivas comerciais.
Raghuram Selvaraju, diretor da corretora H.C. Wainwright & Co, estimou um máximo de vendas de US$ 100 milhões por ano do novo medicamento. O Viagra - um "blockbuster" na linguagem da indústria farmacêutica - gerou vendas de cerca de US$ 1,7 bilhão em 2014.
"O problema é que não sabemos o quão grande é o mercado para esta condição", disse Selvaraju, acrescentando que "há ainda uma percepção de que isso não é uma condição médica real".
Também há preocupações de que o FDA foi pressionado para aprovar a Addyi, dado que o Viagra - o primeiro a tratar a disfunção erétil masculina - foi aprovado há mais de uma década.
Diferente do Viagra, da Pfizer, que afeta a circulação de sangue no genital, a Addyi foi desenvolvida para ativar impulsos sexuais no cérebro.
A Valeant afirmou que espera concluir a compra da Sprout no terceiro trimestre deste ano e que a Addyi comece a ser distribuída nos Estados Unidos até o final do ano.
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