Índice de Xangai atinge máxima de 2 semanas, incerteza com EUA pesa
SYDNEY/XANGAI (Reuters) - O principal índice acionário da China terminou na máxima de duas semanas nesta terça-feira (24), mas reduziu parte de seus ganhos anteriores pressionado pelas ações de empresas pequenas.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,01%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,2%.
O índice ChiNext de start-ups recuou 1,38%. O volume de negócios foi reduzido, com os investidores relutantes em assumir novas posições antes do maior feriado do país.
A confiança também foi afetada por preocupações com a dívida, depois que Pequim informou um déficit fiscal significativamente maior em 2016.
O déficit fiscal foi maior do que o governo havia previsto, já que a segunda maior economia do mundo dependeu de gastos governamentais para estabilizar o crescimento econômico no ano passado, aumentando as preocupações com a crescente dívida da China.
A incerteza que vem dos Estados Unidos uma vez que o foco do presidente norte-americano, Donald Trump, no protecionismo em vez de estímulo fiscal alimenta suspeitas de que sua administração pode se contentar em ganhar vantagem competitiva através de uma moeda mais fraca conteve o restante dos mercados asiáticos.
O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, tinha alta de 0,37% às 7h43. (horário de Brasília).
- Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,55%, a 18.787 pontos.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,22%, a 22.949 pontos.
- Em Xangai, o índice SSEC ganhou 0,2%, a 3.143 pontos.
- O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,01%, a 3.364 pontos.
- Em Seul, o índice Kospi teve desvalorização de 0,01%, a 2.065 pontos.
- Em Taiwan, o índice Taiex registrou alta de 0,25%, a 9.447 pontos.
- Em Cingapura, o índice Straits Times valorizou-se 0,54 %, a 3.041 pontos.
- Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 avançou 0,7%, a 5.650 pontos.
(Por Wayne Cole, Luoyan Liu e John Ruwitch)