Topo

Importação da China cresce mais do que o esperado em setembro e sinaliza economia forte

13/10/2017 07h00

PEQUIM (Reuters) - O crescimento das importações e exportações da China acelerou em setembro, sugerindo que a segunda maior economia do mundo ainda está expandindo a um ritmo saudável, apesar das previsões de eventual desaceleração.

As importações cresceram 18,7 por cento em setembro em relação ao ano anterior, superando as previsões de expansão de 13,5 por cento e acelerando frente aos 13,3 por cento em agosto, informou o governo chinês nesta sexta-feira. O ganho foi mais forte do que a previsão mais otimista em pesquisa da Reuters com analistas.

As exportações aumentaram 8,1 por cento no período, abaixo das previsões de 8,8 por cento, mas o maior resultado em três meses e com vantagem expressiva sobre os 5 por cento em agosto.

Isso deixou o país com superávit comercial de 28,47 bilhões de dólares no mês passado, menos do que os quase 40 bilhões de dólares esperados em pesquisa Reuters e do saldo positivo de 42 bilhões de dólares em agosto.

As leituras positivas serão bem-vindas para Pequim antes do Congresso do Partido Comunista na próxima semana, no qual o presidente Xi Jinping deve fortalecer seu poder e estabelecer as principais prioridades políticas e econômicas do governo para os próximos cinco anos.

Mais uma vez, as importações da China foram lideradas por matérias-primas industriais, uma vez que o boom da construção não mostra sinais de desacelaração e as fábricas continuaram fortes, impulsionando a demanda por de aço a cobre.

As importações de minério de ferro atingiram o recorde de 103 milhões de toneladas, sobre 88,7 milhões de toneladas em agosto, de acordo com cálculos da Reuters. As importações de cobre foram as mais elevadas desde março.

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Importação da China cresce mais do que o esperado em setembro e sinaliza economia forte - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade


Economia