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China diz que negociações diretas de comércio com os EUA em janeiro prometem mais abertura

27/12/2018 10h09

PEQUIM (Reuters) - A China e os Estados Unidos fizeram planos para negociações presenciais sobre o comércio em janeiro, disse o Ministério do Comércio chinês nesta quinta-feira, enquanto as duas maiores economias do mundo avançam nos esforços para resolver a guerra comercial entre si que já dura meses.

As negociações por meio de telefonemas "intensos" continuarão enquanto isso, disse Gao Feng, porta-voz do Ministério do Comércio, acrescentando que as negociações estão avançando sem parar, apesar do feriado de Natal nos Estados Unidos.

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"Mesmo que o lado dos EUA esteja no período de folga de Natal, as equipes econômicas e comerciais da China e dos EUA estão em comunicação estreita, e as negociações estão progredindo de forma ordenada", afirmou Gao, ao ser questionado sobre o andamento das conversas.

Gao não quis comentar diretamente quando questionado por uma confirmação de notícia de uma visita de uma delegação comercial dos EUA marcada para a semana de 7 de janeiro.

"Os dois lados, de fato, fizeram acordos específicos para negociações presenciais em janeiro, além de continuar as intensas conversas telefônicas", disse ele, sem dar mais detalhes.

Autoridades dos EUA e da China conversaram por telefone nas últimas semanas, mas uma reunião no mês que vem seria a primeira conversa presencial desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, encontrou seu colega chinês, Xi Jinping, em Buenos Aires, em 1º de dezembro.

Trump e Xi concordaram em parar com a intensificação das tarifas um sobre o outro, que interromperam o fluxo de centenas de bilhões de dólares de produtos comerciailizados entre os dois países.

Os líderes também concordaram com novas negociações enquanto os Estados Unidos adiaram o aumento de tarifas, planejado para 1º de janeiro, para março.

Em resposta, a China retomou as compras de soja norte-americana pela primeira vez em seis meses, embora as grandes tarifas sobre as cargas norte-americanas permaneçam em vigor.

A China também disse que suspenderá tarifas adicionais sobre veículos e autopeças fabricados nos Estados Unidos por três meses a partir de 1º de janeiro, acrescentando que espera que ambos os lados possam acelerar as negociações para remover todas as tarifas adicionais sobre os produtos um do outro.

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