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Bolsonaro repete que governo não furará teto com auxílio, apesar de Guedes admitir manobra

Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contradiz ministro da Economia, Paulo Guedes sobre Auxílio Brasil Imagem: Mateus Bonomi/AGIF - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo

Lisandra Paraguassu

21/10/2021 12h06Atualizada em 21/10/2021 12h49

Horas depois do ministro da Economia, Paulo Guedes, ter admitido formas de "contornar" o teto de gastos para permitir o pagamento de um benefício social de 400 reais, o presidente Jair Bolsonaro reiterou hoje que "ninguém está furando o teto", ao mesmo tempo que voltou a prometer o aumento do valor pago "com responsabilidade".

Em fala na noite de ontem, Guedes apresentou duas possibilidades para que se abra espaço no Orçamento para cumprir o que pede Bolsonaro: uma revisão antecipada do teto de gastos, que estava prevista apenas para quando a medida chegasse a 10 anos, em 2026, ou um "waiver" — uma licença para gastar fora do teto — de R$ 30 bilhões para cobrir a despesa até o final de 2022.

Nenhuma das duas opções agradou ao mercado financeiro. O índice Ibovespa opera em queda hoje e o dólar também seguia em trajetória de alta.

A declaração de Bolsonaro foi dada durante evento para inauguração de obra no interior da Paraíba, no qual ele fez um discurso em que reconheceu que a economia brasileira vive um momento difícil, ao mesmo tempo que fez a avaliação de que a economia do país é uma das que menos sofrem no mundo no final da pandemia de covid-19.

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