BCE pode ajustar ritmo de cortes se tensões no Oriente Médio aumentarem, diz Villeroy
NOVA YORK (Reuters) - O Banco Central Europeu (BCE) estará em condições de adaptar o ritmo dos cortes nas taxas de juros se as consequências das tensões no Oriente Médio tiverem um impacto duradouro nos preços da energia e na inflação, disse o membro do BCE François Villeroy de Galhau, nesta terça-feira.
O BCE abriu as portas para um primeiro corte da taxa de depósito em junho, à medida que a inflação volta para sua meta de 2% e os mercados financeiros preveem três cortes nos juros ao longo deste ano.
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Villeroy, que também é presidente do banco central francês, disse que o ritmo seria orientado pelo fluxo de dados econômicos e decidido estritamente com base em cada reunião.
"Dito isso, vamos monitorar de perto os acontecimentos geopolíticos no Oriente Médio e suas possíveis repercussões sobre os preços da energia", disse Villeroy em um evento no Clube Econômico de Nova York.
"Se alguma vez essas consequências forem duradouras e se propagarem -- ou seja, afetarem o núcleo da inflação--, teremos amplo espaço para ajustar o ritmo."
(Por Michael Derby)