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Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm queda inesperada

21/11/2024 10h46

WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, sugerindo que o crescimento do emprego provavelmente se recuperou em novembro, depois de ter desacelerado abruptamente no mês passado em meio a furacões e greves.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 6.000, para 213.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 16 de novembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 220.000 pedidos para a última semana.

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Os dados incluíram o feriado do Dia dos Veteranos, o que pode ter injetado alguma volatilidade. Embora os pedidos tenham aumentado no início de outubro em meio às interrupções causadas pelos furacões Helene e Milton, bem como pelas greves dos trabalhadores das fábricas da Boeing e de outra empresa aeroespacial, as demissões permaneceram baixas. Isso está atenuando o impacto no mercado de trabalho da contratação lenta.

Os dados dos pedidos de auxílio cobriram o período durante o qual o governo pesquisou empresas para o relatório de emprego de novembro.

Dados do governo na terça-feira confirmaram que o Helene, o Milton e as greves aeroespaciais foram responsáveis por grande parte da forte desaceleração no crescimento do emprego em outubro.

A greve da Boeing terminou no início deste mês depois que os trabalhadores aceitaram um novo contrato, enquanto a reconstrução está em andamento nas áreas devastadas pelos furacões. Isso cria uma base de pelo menos 100.000 empregos para o relatório de novembro.

(Reportagem de Lucia Mutikani)

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