Bolsas da Ásia fecham em baixa com realização, mas Xangai sobe
SÃO PAULO - Boa parte das Bolsas asiáticas fechou em baixa nesta sexta-feira, depois de um pregão volátil de realização de lucros após os ganhos do início da semana. Além disso, a queda do petróleo em Nova York prejudicou as ações de petroleiras, puxando principalmente para baixo os índices de Sydney e Hong Kong.
"Nossos estrategistas de ações globais acreditam que estamos entrando em território de realização de lucros", escreveu o analista do Barclays Jose Wynne. "As ações estão baratas porque os rendimentos dos bônus estão muito baixos, distorcidos por políticas monetárias não convencionais. Isso implica que o mercado pode não estar disposto a estender o ganho das ações para além dessa marca", acrescentou.
A principal exceção foi Xangai, onde os investidores, num movimento contrário ao visto nos demais mercados da região, foram às compras de papéis baratos depois de dois dias sucessivos de quedas. Ainda assim, o mercado chinês foi o único entre os principais da Ásia que terminou a semana em baixa.
Ações do setor de tecnologia subiram, como Advantest (+3,06%) e Tokyo Electron (+1,92%), ao passo que as montadoras recuaram, caso de Honda (-0,6%) e Toyota (-0,14%). China Overseas Land & Investment caiu 4,7%, após seu presidente dizer que as condições do mercado de imóveis serão "mais severas" no primeiro semestre deste ano.
Bank of Communications subiu 2,1% em Hong Kong com os investidores deixando para trás as preocupações com a colocação de US$ 8,95 bilhões em ações. Eles esperam que essa decisão vai elevar a posição de capital do banco.
A bolsa de Tóquio fechou com o índice Nikkei em alta de 0,06%, aos 10.129,83 pontos; na China, o Xangai Composto subiu 1,30%, para 2.404,74 pontos, enquanto o Shenzhen Composto ganhou 2,28%, fechando aos 1.027,90 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng cedeu 0,17%, para 21.317,85 pontos e em Seul o Kospi caiu 0,46%, para 2.034,44 pontos.
(Marcílio Souza | Valor, com agências internacionais)
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