Escolas da Ásia e Europa ganham espaço em ranking dos melhores MBAs
Embora tenha algumas das escolas de negócios mais renomadas do mundo, os Estados Unidos estão perdendo espaço para a Europa e a Ásia quando o assunto é educação executiva. Um novo estudo mostra que, na última década, escolas europeias e asiáticas tomaram o lugar de muitas americanas nos rankings dos melhores programas de MBA do mundo. A razão? Os formados em programas dessas regiões estão ganhando mais depois de terminar o curso.
Uma análise do ranking global de MBAs do jornal britânico "Financial Times", produzida por professores da escola de negócios espanhola Esade, aponta que o salário médio dos profissionais que passam por programas de MBA - um dos critérios analisados pelo "FT" - cresceu mais rápido na Europa e na Ásia, em comparação com os Estados Unidos. Essa diferença fez com que escolas americanas dessem lugar a instituições europeias e asiáticas na lista de melhores ao longo da última década. O ranking do "Financial Times" foi o primeiro a incluir tanto escolas europeias como americanas, em 1999.
"Observamos que, com o tempo, os formados em MBAs europeus tiveram um aumento maior do salário após o término do programa, apesar de um crescimento mais morno da demanda e de uma oferta maior de profissionais", explica François Collet, um dos autores do estudo. De acordo com dados do "FT", o salário médio dos ex-alunos de escolas europeias cresceu 35% entre 2001 e 2010, enquanto nos Estados Unidos esse aumento foi de 12%. Na Ásia, o salário dos formados nas 12 escolas que fazem parte do ranking subiu até 64% no mesmo período.
Segundo os autores, a melhor explicação para o crescimento dos salários dos ex-MBAs na Europa é uma valorização e legitimização de programas de educação executiva, antes vistos com menos entusiasmo pelos europeus. O desenvolvimento mais recente de programas de gestão na Ásia também foi essencial para as mudanças nos rankings, segundo os professores.
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