Professores da rede pública entram em greve nacional em abril
A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação), união de sindicatos de professores e funcionários de escolas ligados à CUT (Central Única dos Trabalhadores), convocou greve nacional para os dias 23, 24 e 25 de abril. A paralisação servirá para chamar atenção sobre as dificuldades na implementação do piso nacional dos professores da rede pública de ensino no Brasil e pressionar o governo para o investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) no setor.
A greve de três dias foi decidida durante encontro de um conselho nacional das entidades que compõem a CNTE, que têm cerca de 1 milhão de associados e representa mais de 3 milhões de trabalhadores de escolas municipais e estaduais. Segundo o presidente da confederação, Roberto Leão Franklin, em março a CNTE e os sindicatos trabalharão na mobilização em todo o país para dar corpo à greve, em abril.
Além da paralisação, a CNTE também realizará, em abril, a Semana Nacional da Educação, série de seminários em todo o país para discutir a valorização dos profissionais em educação.
A decisão de parar as escolas em abril vem um dia depois de o STF (Supremo Tribunal Federal) cancelar os primeiros três anos de vigência da Lei 11.738, que estabelece o piso nacional docente no país, cujo valor atual é de R$ 1.567,00. Quando a lei foi sancionada em 2008, seis governadores estaduais entraram com ação contra ela, alegando que teriam seus custos com pessoal elevado em "dezenas de bilhões de reais".
Com a decisão de ontem do Supremo, professores que não receberam o piso regularmente desde o início de vigência da lei não poderão cobrar as diferenças de forma retroativa. A validade da lei passou para abril de 2011.
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