S&P retira rating 'grau de investimento' da Odebrecht Drilling Finance
18/12/2014 15h25
A Odebrecht Offshore Drilling Finance, braço de captação de recursos do conglomerado, perdeu o grau de investimento da Standard & Poor's (S&P). A agência de classificação de risco cortou a nota de crédito das emissões da companhia, de "BBB-" para "BB", e manteve a perspectiva estável.
A decisão, divulgada na quarta (17) pela instituição, foi tomada depois que o perfil de crédito individual da Petrobras também caiu, segundo a S&P. O rating da estatal, nesse caso, foi também de "bbb-" para "bb". O comunicado explica que a dependência de uma nota em relação a outra é muito alta.
A agência lembra que a Petrobras fretou quatro navios de exploração petrolífera em contratos de dez ? para ODN I e II ? e sete anos ? para Norbe VI e ODN Tay IV. A chance de a estatal dar calote nessas transações compromete boa parte do perfil de crédito relacionado à dívida emitida para financiar as embarcações, acrescenta a S&P.
A nota individual da Petrobras permanece em "BBB-" por conta da grande possibilidade de, em caso de necessidade, o governo federal socorrer a companhia. Essa ajuda, contudo, provavelmente fluiria de maneira bem mais dispersa para as fornecedoras da estatal, como a subsidiária da Odebrecht, completa a S&P.
A decisão, divulgada na quarta (17) pela instituição, foi tomada depois que o perfil de crédito individual da Petrobras também caiu, segundo a S&P. O rating da estatal, nesse caso, foi também de "bbb-" para "bb". O comunicado explica que a dependência de uma nota em relação a outra é muito alta.
A agência lembra que a Petrobras fretou quatro navios de exploração petrolífera em contratos de dez ? para ODN I e II ? e sete anos ? para Norbe VI e ODN Tay IV. A chance de a estatal dar calote nessas transações compromete boa parte do perfil de crédito relacionado à dívida emitida para financiar as embarcações, acrescenta a S&P.
A nota individual da Petrobras permanece em "BBB-" por conta da grande possibilidade de, em caso de necessidade, o governo federal socorrer a companhia. Essa ajuda, contudo, provavelmente fluiria de maneira bem mais dispersa para as fornecedoras da estatal, como a subsidiária da Odebrecht, completa a S&P.