Oposição defende demissão de Silveira do Ministério da Transparência
30/05/2016 18h05
A oposição ao presidente interino Michel Temer no Senado defendeu a saída do ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira.
Ressaltando o protesto de servidores do ministério contra Silveira, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) sustentou a demissão dele. "Como pode continuar ministro se não tem a confiança dos seus liderados?", disse.
Áudios divulgados pela "TV Globo" mostraram críticas feitas em fevereiro por Silveira, em reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado à Operação Lava-Jato, quando o ministro integrava o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O PT quer, além da saída de Silveira, a recriação da Controladoria-Geral da União (CGU), extinta pelo governo Temer para ser incorporada ao Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle.
"Ele não tem condição de continuar, mas é necessário mais. A CGU tinha um papel enorme nesse país no combate à corrupção", afirmou Lindbergh Farias (PT-RJ).
Para o petista, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff ficou "desmoralizado" após o vazamento das gravações envolvendo o presidente do Senado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente José Sarney (PMDB).
Jucá foi afastado do Ministério do Planejamento após a divulgação de conversa com Machado também. Ele foi um dos principais articuladores da abertura do processo de impeachment.
"Como é que esse Senado envolvido nessas gravações vai levar esse processo contra a presidente Dilma?", indagou Lindbergh. "Se viu uma articulação para parar a Lava-Jato. Parece uma grande armação e, no meio, afastaram Dilma", continuou.
Lindbergh afirmou ainda que a defesa da petista vai sustentar que houve desvio de finalidade no processo de destituição. E vai pedir mudanças no cronograma apresentado na semana passada pelo relator do caso, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). O PT quer mais prazo.
Ressaltando o protesto de servidores do ministério contra Silveira, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) sustentou a demissão dele. "Como pode continuar ministro se não tem a confiança dos seus liderados?", disse.
Áudios divulgados pela "TV Globo" mostraram críticas feitas em fevereiro por Silveira, em reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado à Operação Lava-Jato, quando o ministro integrava o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O PT quer, além da saída de Silveira, a recriação da Controladoria-Geral da União (CGU), extinta pelo governo Temer para ser incorporada ao Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle.
"Ele não tem condição de continuar, mas é necessário mais. A CGU tinha um papel enorme nesse país no combate à corrupção", afirmou Lindbergh Farias (PT-RJ).
Para o petista, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff ficou "desmoralizado" após o vazamento das gravações envolvendo o presidente do Senado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente José Sarney (PMDB).
Jucá foi afastado do Ministério do Planejamento após a divulgação de conversa com Machado também. Ele foi um dos principais articuladores da abertura do processo de impeachment.
"Como é que esse Senado envolvido nessas gravações vai levar esse processo contra a presidente Dilma?", indagou Lindbergh. "Se viu uma articulação para parar a Lava-Jato. Parece uma grande armação e, no meio, afastaram Dilma", continuou.
Lindbergh afirmou ainda que a defesa da petista vai sustentar que houve desvio de finalidade no processo de destituição. E vai pedir mudanças no cronograma apresentado na semana passada pelo relator do caso, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). O PT quer mais prazo.