As opções temáticas têm aumentado à medida que o mercado financeiro tem mostrado mais amadurecimento. A onda de lançamentos também está relacionada ao aumento do interesse pela renda variável, no Brasil e no exterior, como alternativa para quem busca maior retorno em tempos de juros em patamares mais baixos.
Uma forma de acessar os novos produtos são os ETFs (Exchange Traded Fund), ou fundos de índice. São ativos negociados na B3 em que o investidor aplica em diferentes empresas ou em um índice. Por exemplo, o Ibovespa ou S&P 500.
Para os gestores, o desafio ao estruturar fundos temáticos é monitorar grandes tendências (internacionais e locais) e seus impactos em setores que compõem esses produtos, tanto do ponto de vista dos megainvestidores quanto no dia a dia da economia.
Cannabis e urânio
Com R$ 100 de valor inicial, é possível se tornar investidor na indústria de cannabis (a planta a partir da qual se produz maconha). O investimento é feito legalmente, por meio da aquisição de ETFs.
Em alta em mercados como o americano, o setor tem avançado principalmente graças aos avanços na biomedicina e à legalização de diferentes formas de consumo.
Em 2020, a indústria movimentou US$ 21 bilhões, uma alta de 48% em relação ao ano anterior. A projeção da consultoria especializada BDSA aponta para um faturamento de US$ 55,9 bilhões em 2026.
Alternativas no setor de energia também estão no radar. Um exemplo é o urânio, um mineral escasso e principal matéria-prima da energia nuclear.
O investimento em empresas globais dessa indústria -mineração, refino, fornecedoras de equipamentos para essas atividades- está disponível por meio de ETFs, com aporte inicial a partir de R$ 100.
Classificado como investimento de risco, sua rentabilidade chegou a 33,24% no ano (até 06/09).