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Carla Araújo

REPORTAGEM

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Saúde condiciona 3ª dose ao avanço da 2ª: 'Cada coisa no seu tempo'

Ministro Marcelo Queiroga diz que a aplicação da terceira dose da vacina contra covid depende do avanço do PNI (Plano Nacional de Imunização) - Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Ministro Marcelo Queiroga diz que a aplicação da terceira dose da vacina contra covid depende do avanço do PNI (Plano Nacional de Imunização) Imagem: Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo

e Thaís Augusto

19/08/2021 20h38Atualizada em 19/08/2021 21h23

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou hoje que a aplicação da 3ª dose da vacina contra covid-19 depende do avanço do PNI (Plano Nacional de Imunização), que prevê o esquema vacinal completo —com duas doses —para toda a população adulta.

É possível, provável, que haja necessidade de uma terceira dose, mas só vamos avançar quando houver a população vacinada com as duas doses. Cada coisa no seu tempo."
Marcelo Queiroga, na Voz do Brasil

A fala de Queiroga contradiz a secretária especial da covid, Rosana Leite de Melo, que afirmou ao jornal Valor Econômico que o ministério tem doses suficientes para iniciar a aplicação da terceira dose da vacina contra covid-19 em idosos em setembro.

Ao UOL, o ministro Queiroga ressaltou que a dose de reforço só será aplicada "quando avançar a campanha de vacinação" e que não há previsão para a terceira dose no próximo mês.

Já a assessoria do Ministério da Saúde informou que a previsão para setembro, relatada pela secretária Melo, existe, mas esclareceu que está condicionada à segunda dose.

Em entrevista à Voz do Brasil, o ministro Queiroga também afirmou que aguarda dados de uma pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde sobre a necessidade da dose de reforço. Ontem, ele disse que não há evidências científicas para aplicação de uma terceira dose.

"Nós encomendamos essas pesquisas para tomar a melhor decisão. Decisão baseada em evidência. E, como ainda temos que vacinar nossa população com a segunda dose, nós vamos tomar essa decisão no momento certo com a opinião dos ensaios clínicos que o Ministério da Saúde encomendou", afirmou Queiroga.