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Dólar recua a R$ 2,20; Bovespa sobe quase 1% puxada por ações da Vale

Do UOL, em São Paulo

23/09/2013 17h25Atualizada em 19/03/2014 19h43

dólar comercial fechou em queda nesta segunda-feira (23), perdendo 0,82%, a R$ 2,201 na venda. A Bovespa foi na contramão dos principais mercados externos e fechou em alta; o Ibovespa, principal índice da Bolsa, subiu 0,91%, aos 54.602,38 pontos.

Os investidores ficaram muito otimistas com os dados sobre a indústria chinesa, que cresceu no maior ritmo em seis meses.

A Vale (VALE3, VALE5) é uma das principais beneficiadas por uma situação econômica favorável na China; as ações da mineradora foram uma das principais influências de alta da Bolsa

O resultado só não foi mais positivo porque algumas preocupações com a política econômica nos Estados Unidos voltaram a rondar o mercado.

Indústria da China cresce em setembro

A indústria chinesa ganhou força em setembro e registrou o nível mais alto em seis meses, conforme pesquisa preliminar do banco HSBC. O índice se situou em 51,2 neste mês, contra 50,1 em agosto. Leituras acima de 50 indicam expansão da atividade.

"O índice registrou em setembro o nível mais alto em seis meses, em mais um sinal da retomada de crescimento em curso no país. O ritmo mais firme foi apoiado tanto na melhoria das condições da demanda doméstica como na demanda externa", observou o economista-chefe do HSBC para Ásia, Hongbin Qu.

Ele disse que a expectativa é de recuperação sustentada, na medida em que os efeitos das medidas de ajuste continuem a estimular a demanda doméstica.

Vale e bancos puxam alta da Bolsa

A ação da distribuidora de energia Copel (CPLE6) fechou com a maior alta do Ibovespa, subindo 3,96%, a R$ 30,70; foi seguida pela Tim (TIMP3), que ganhou 3,37%, a R$ 10,11, beneficiada pelas negociações entre a Telefónica e a Tel Italia, controladora da empresa na Europa.

A unit do Santander Brasil (SANB11) subiu 2,95%, a R$ 14,66; a ação do Banco do Brasil (BBAS3) ganhou 2,86%, a R$ 26,23. A petroleira de Eike Batista, a OGX (OGXP3), avançou 2,63%, a R$ 0,39.

Entre as principais influências de alta, destaque para as ações preferenciais da Vale (VALE5), que subiram 1,17%, a R$ 32,75 por conta do otimismo quanto ao crescimento da china.

Entre as maiores quedas, destaque para a Marfrig (MRFG3), que caiu 4,76%, a R$ 6, e para a mineradora MMX (MMXM3), de Eike, que perdeu 2,33%, a R$ 1,68.

A Natura (NATU3) teve baixa de 2,09%, a R$ 49,59; a Gol (GOLL4) recuou 1,62%, a R$ 10,34, e LLX Logística (LLXL3) cedeu 1,6%, a R$ 1,84.

Os negócios movimentaram R$ 5,16 bilhões, um volume abaixo da média.

Bolsas Internacionais

As principais Bolsas internacionais fecharam em queda. Se, por um lado, o otimismo com os dados de indústria da China impediram maiores perdas, os investidores voltaram a se preocupar bastante com os rumos da política econômica nos Estados Unidos.

O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, disse que o banco central dos EUA ainda pretende reduzir o ritmo de suas compras de ativos neste ano e encerrar o programa de estímulo até meados de 2014. 

Nos EUA, o índice Dow Jones recuou 0,32%, para 15.401 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve queda de 0,47%, para 1.701 pontos. O ídnice de tecnologia Nasdaq caiu 0,25%, para 3.765 pontos.

Na Europa, o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em queda de 0,5%, a 1.256 pontos, ficando abaixo do recorde de cinco anos da semana passada, que tinha sido de 1.274 pontos.

Em Londres, o índice Financial Times caiu 0,59%, a 6.557 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,47%, para 8.635 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 teve queda de 0,75%, a 4.172 pontos.

Na Ásia, a Bolsa de Hong Kong caiu 0,56%, Cingapura perdeu 0,72% e Sydney fechou em queda de 0,46%.

Xangai saltou 1,33%, Seul subiu 0,19% e Taiwan fechou em alta de 1,02%. A Bolsa do Japão não funcionou devido a um feriado local.

(Com Reuters)

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