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Como ter uma boa relação com o chefe (sem ser puxa-saco)? Veja 9 dicas

Do UOL, em São Paulo

14/07/2015 06h00

Um ditado corporativo diz que as pessoas se demitem do chefe, e não da empresa. De fato, a relação com os superiores pode transformar o emprego dos sonhos em uma rotina infernal.

"Uma das causas de desmotivação no trabalho é o distanciamento e a falta de um bom relacionamento", afirma o coach Alexandre Rangel. Em alguns casos, a culpa é do chefe, que tem um comportamento difícil. Em outros, a relação pode ser mais bem ajustada ao se tomarem algumas atitudes no dia a dia.

Veja no álbum nove dicas para manter uma boa relação com o chefe.

Isso não significa, porém, ser o clássico puxa-saco. Esse comportamento pode até agradar alguns chefes, mas costuma gerar uma impressão ruim nas demais pessoas da empresa. Na visão de especialistas, os prejuízos para a carreira podem ser maiores do que os benefícios.

Não é preciso elogios vazios ou um comportamento passivo para agradar o patrão. Ele quer bons resultados e um funcionário que resolva as demandas da empresa.

O ideal é que faça isso com autonomia, sem precisar ficar perguntando ou pedindo permissão aos superiores a todo momento. Por isso, segundo Rangel, a relação de confiança é muito importante, já que saber delegar é uma das tarefas principais da chefia.  

Outro problema que pode surgir é o excesso de autopromoção. Segundo a consultora de carreiras Cristina Fortes, da LHH, empresa especializada em gestão de talentos, é necessário valorizar o próprio trabalho e fazer com que ele seja notado, mas com cuidado para não ser exagerado ou no momento errado, porque isso pode passar a ideia de imaturidade.

É possível ser amigo do chefe?

A relação com a chefia pode ser tão boa que chega a ir para fora do trabalho, tornando-se uma amizade. Cristina Fortes acredita que é possível ser próximo de um superior, sem gerar prejuízo no trabalho, mas é preciso estar atento para não confundir papéis dentro da companhia, nem fazer mau uso dessa boa relação.

Alexandre Rangel afirma que o ideal é que, em caso de amizades, tentem trabalhar em setores diferentes. Mas o coach não crê que a amizade seja um grande problema, caso não seja possível a transferência. "Já fui padrinho de casamento de um chefe", afirma.

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