Manifestantes protestam em SP por direitos trabalhistas no McDonald's
Manifestantes fizeram um protesto na avenida Paulista, em São Paulo, na manhã desta terça-feira (18), criticando as condições de trabalho dos funcionários da rede de lanchonetes McDonald's.
A manifestação foi convocada por sindicatos da categoria e faz parte de uma campanha global, presente em 20 países, segundo os organizadores. Eles afirmam que cerca de 1.000 pessoas participam do protesto na capital paulista. O objetivo dos sindicalistas é convencer congressistas a endurecer as regras trabalhistas do setor.
Os sindicatos afirmam que os trabalhadores do McDonald's acumulam funções sem receber por isso, que a empresa não reconhece a insalubridade (condições ruins de trabalho) em alguns cargos, não fornece equipamentos de proteção adequados e que adolescentes de 16 a 18 anos praticam atividades insalubres nos restaurantes.
Também dizem que a empresa paga salários menores do que o mínimo, não paga horas extras, retira intervalos para descanso e refeições, não tem horários regulares de trabalho e que há indícios de fraudes nos holerites e no registro de horas trabalhadas.
Os sindicatos marcaram outro protesto para quinta-feira (20), em Brasília. No mesmo dia, às 9h, está marcada uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado, presidida por Paulo Paim (PT-RS).
De acordo com o Blog do Fernando Rodrigues, do UOL, o McDonald's afirma que a mobilização é resultado de uma disputa judicial entre o Sinthoresp (Sindicato de trabalhadores da rede hoteleira e de restaurantes de São Paulo), uma das entidades que participam do protesto, e o SindiFast (Sindicato dos Trabalhadores nas empresas de Refeições Rápidas de São Paulo). As duas entidades lutam pelo direito de representar a categoria (e pela arrecadação do imposto sindical).
Empresa diz que respeita leis trabalhistas
Em nota, o McDonald's afirma que respeita as manifestações sindicais e diz que "os mais de 40 mil funcionários da empresa são representados por 80 sindicatos em todo o país, conforme orientação do Ministério do Trabalho". Também diz que tem "absoluta convicção do cumprimento da legislação trabalhista".
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