Cinco coisas que vão dar o que falar hoje
(Bloomberg) - Os EUA evitam um calote, o yuan registra o maior fortalecimento desde 2005 e mais problemas surgem na Valeant. Eis alguns dos assuntos que vão dar o que falar nos mercados nesta manhã.
Congresso dos EUA aprova orçamento
Na madrugada desta sexta-feira, o Congresso dos EUA aprovou um plano orçamentário bipartidário por dois anos, o que significa que o calote da dívida no dia 3 de novembro será evitado. Como alguns detalhes ainda precisam ser definidos, o acordo diminui, mas não elimina, as chances de uma paralisação do governo antes que os atuais fundos expirem no dia 11 de dezembro.
Valeant corta vínculos com a Philidor
A Valeant Pharmaceuticals International Inc. disse que romperá sua relação com a Philidor Rx Services. A decisão foi tomada depois que a Bloomberg News informou que a Philidor tinha modificado receitas médicas para tirar mais reembolsos das operadoras de planos de saúde dos EUA. A Valeant perdeu quase US$ 10 bilhões em valor de mercado depois que um vendedor a descoberto de Wall Street insinuou que a empresa estava usando a Philidor para se envolver em práticas contábeis no estilo da Enron. John Hempton, um gerente de hedge funds e crítico de longa data da Valeant, acredita que é provável que a companhia enfrente litígios agora.
O yuan se fortalece
O yuan registrou a maior valorização desde que a China eliminou a ligação ao dólar em 2005 e fechou com uma alta de 0,62 por cento, de acordo com os preços do China Foreign Exchange Trade System. O avanço ocorreu depois de o Banco Popular da China ter dito que considerará um programa de teste que reduziria os controles de capital na zona de livre comércio de Xangai. O programa está sendo visto como mais um passo na tentativa da China de fazer com que sua moeda seja incluída na cesta de moedas de reserva do FMI.
BOJ resiste
O presidente do Banco do Japão (BOJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, e seus colegas do conselho defenderam a decisão de não adicionar estímulo à economia japonesa e atribuíram a incapacidade constante de atingir a meta de inflação do banco à queda nos preços do petróleo. O índice Topix, de Tóquio, subiu 0,7 por cento coroando seu maior ganho mensal em dois anos, pois os investidores decidiram se concentrar no rumor de que o governo estaria considerando um estímulo fiscal extra.
Inflação na zona do euro sobe para zero
A estimativa antecipada do Eurostat para a inflação em outubro mostrou uma alta de -0,1 por cento no mês passado para zero por cento. A inflação muito baixa na zona do euro continua sendo impulsionada em grande parte pela energia, e esse subíndice registra um declínio anual de 8,7 por cento neste mês. O desemprego caiu da taxa revisada de 10,9 por cento para 10,8 por cento em setembro, disse o instituto de estatísticas em outra publicação.
Título em inglês: 'Five Things Everyone Will Be Talking About Today'
Para entrar em contato com o autor: Lorcan Roche Kelly, em Dublin, lrochekelly@bloomberg.net
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