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Maioria dos carros fraudados não serão consertados até 2017, diz presidente da VW

Mandel Ngan/AFP
Imagem: Mandel Ngan/AFP

08/10/2015 14h11

Washington, 8 out (EFE).- O presidente do Grupo Volkswagen (VW) nos Estados Unidos, Michael Horn, afirmou nesta quinta-feira que a maioria dos veículos fraudados para ocultar emissões de poluentes não serão consertados até 2017.

Em resposta a congressistas da Câmara dos Representantes dos EUA, que perguntaram quando a montadora vai consertar os quase 500 mil veículos fraudados, Horn disse que, na maioria dos casos, a companhia ainda não sabe quando poderá fazê-lo, mas que prevê que levará "mais de um ano, definitivamente".

Horn explicou que três gerações de motores diesel de 2 litros foram manipulados pelo software ilegal da montadora para ocultar suas emissões.

Dessas três gerações, só a terceira, que corresponde aos motores instalados nos modelos de 2015 e 2016, serão reparados de forma simples, modificando o software.

Horn afirmou que nos outros dois casos --que representam a imensa maioria dos 500 mil veículos afetados nos Estados Unidos--, a solução levará mais tempo.

O presidente do grupo Volkswagen nos Estados Unidos disse que o objetivo é achar a solução para os motores da primeira geração, para os quais "não há data" para o reparo.

Horn disse que, em duas semanas, a VW vai tratar com a Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos sobre "os cenários" para o reparo dos motores da primeira geração".