Trabalho com carteira assinada cresce em 2008, diz pesquisa
O percentual de trabalhadores com carteira assinada no Brasil aumentou de 33,1% para 34,5% de 2007 para 2008, indicam dados divulgados nesta sexta-feira (18) na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A região Norte foi a que mais se destacou.
Os Estados do Norte exibiram no período um aumento de 2,1 pontos percentuais (20,9% para 23,0%) nessa categoria, informou o IBGE. No Sul, o crescimento foi de 1,6 ponto percentual (37,2% para 38,8%), e no Sudeste, de 1,4 ponto percentual (42,2% para 43,6%). O Centro-Oeste registrou avanço de 31,8% para 33%, e o Nordeste, ganho de 19,9% para 20,9% no ano passado.
Junto ao maior número de empregados com carteira de trabalho assinada, mostrou o IBGE, veio o crescimento do rendimento médio mensal desses funcionários, estimado em R$ 1.034 no ano passado —alta de 1,3% na comparação com o período anterior.
Entre os empregados e trabalhadores domésticos, cresceu também o número daqueles que têm carteira de trabalho assinada: de 40,8% (29,9 milhões de pessoas) para 41,7% no ano passado (31,8 milhões de pessoas), indicou o IBGE.
No mesmo período, apontou a pesquisa, houve redução do percentual dos trabalhadores por conta própria, caindo de 21,2% para 20,2%.
Jovens
Segundo a pesquisa, entre 18 e 24 anos há mais pessoas desocupadas. A analista do IBGE Adriana Beringuy diz que isso ocorre porque os jovens não têm a preparação exigida pelo mercado.
"Grande parte do desemprego é o desemprego juvenil. O mercado cada vez mais tem exigido não só níveis de escolaridade. O fato de ter educação por si só, não faz com que a pessoa seja empregada. A maior parte dos empregos que surgem são na indústria. Na industria, você precisa ter qualificação técnica. Grande parte dos jovens de 18 a 24 anos não possuem essa experiência. Isso não é só uma realidade brasileira."
(Colaborou Piero Locatelli, do UOL Notícias em Brasília)
Os Estados do Norte exibiram no período um aumento de 2,1 pontos percentuais (20,9% para 23,0%) nessa categoria, informou o IBGE. No Sul, o crescimento foi de 1,6 ponto percentual (37,2% para 38,8%), e no Sudeste, de 1,4 ponto percentual (42,2% para 43,6%). O Centro-Oeste registrou avanço de 31,8% para 33%, e o Nordeste, ganho de 19,9% para 20,9% no ano passado.
Leia material especial sobre a pesquisa do IBGE
Baixe os gráficos com a pesquisa do IBGE
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Junto ao maior número de empregados com carteira de trabalho assinada, mostrou o IBGE, veio o crescimento do rendimento médio mensal desses funcionários, estimado em R$ 1.034 no ano passado —alta de 1,3% na comparação com o período anterior.
EMPREGO FORMAL CRESCE 7% |
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No mesmo período, apontou a pesquisa, houve redução do percentual dos trabalhadores por conta própria, caindo de 21,2% para 20,2%.
Jovens
Segundo a pesquisa, entre 18 e 24 anos há mais pessoas desocupadas. A analista do IBGE Adriana Beringuy diz que isso ocorre porque os jovens não têm a preparação exigida pelo mercado.
"Grande parte do desemprego é o desemprego juvenil. O mercado cada vez mais tem exigido não só níveis de escolaridade. O fato de ter educação por si só, não faz com que a pessoa seja empregada. A maior parte dos empregos que surgem são na indústria. Na industria, você precisa ter qualificação técnica. Grande parte dos jovens de 18 a 24 anos não possuem essa experiência. Isso não é só uma realidade brasileira."
(Colaborou Piero Locatelli, do UOL Notícias em Brasília)
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