Levy nega críticas e diz que Dilma quer "endireitar as coisas no Brasil"
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse no Senado que não fez críticas à presidente Dilma Rousseff, mas afirmou que ela quer "endireitar as coisas no Brasil", como muitos outros governadores, mas às vezes "a realidade" dificulta.
O ministro afirmou ser um "privilégio" trabalhar no governo. "A possibilidade de estar num governo democrático, de diálogo, a possibilidade de interagir nesta Casa quase sagrada (Senado) é um privilégio para qualquer pessoa. É uma coisa muito preciosa."
Ele respondeu a uma pergunta de um senador sobre comentário em evento fechado na semana passada (terça, 24) em que disse que "há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil... Não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno".
Levy foi ao Senado nesta terça-feira (31) para falar sobre o ajuste fiscal (corte de gastos do governo) e mudanças na cobrança das dívidas dos Estados e munícipios. Ele foi questionado sobre o que faria se um subordinado fizesse críticas a seu chefe.
"Minha ponderação de que a presidente quer endireitar as coisas no Brasil é compartilhada por muitos", disse Levy sobre seus comentários no evento fechado da semana passada.
"Dei indicações de que tenho enorme orgulho do Brasil. Temos liberdade de imprnesa e outras coisas a que não damos o devido valor, mas há outros pontos a melhorar. É natural de qualquer mandatário, querer endireitar as coisas. É óbvio que deparamos com a realidade e nem tudo se conclui como os tecnocratas indicam que seria a solução perfeita."
Levy já havia reclamado ontem da repercussão de seu comentário. Ele havia dito que foi armado "um banzé em cima do truísmo [obviedade] de que, numa empresa, muitas vezes se trabalha sob pressões e nem tudo acontece de forma ideal".
Dilma afirmou também ontem que o ministro foi mal interpretado e agradeceu o que considerou um elogio.
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