Lula deve ser 1º campo unitizado à área da União no pré-sal, diz PPSA
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O campo petrolífero de Lula, na Bacia de Santos, deverá ser o primeiro incluído em um acordo de unitização de áreas não licitadas no pré-sal, disse nesta sexta-feira o presidente da estatal PPSA, Oswaldo Pedrosa.
A unitização ocorre quando uma reserva de determinada empresa extrapola para fora da área contratada. No caso, o óleo de Lula, operado pela Petrobras, vaza para uma área ainda não licitada pela União.
"Lula é o mais provável", afirmou ele a jornalistas, ao ser questionado sobre uma série de áreas possíveis de unitização no Brasil.
O presidente da PPSA, empresa criada para gerir a região do pré-sal, não deu nenhum prazo para a unitização de Lula, um dos campos mais importantes do país e pioneiros da nova fronteira petrolífera.
Ele também não deu detalhes sobre como seria feito o acordo para a exploração da área não licitada próxima de Lula.
Questionado se a União poderia optar por cessão de direitos de exploração para a Petrobras, numa contratação direta para beneficiar a estatal, ele afirmou que não vê necessidade agora, diante das grandes áreas que a empresa já tem para desenvolver no pré-sal.
Pedrosa afirmou ainda que a empresa pesquisa os volumes que excedem o total contratado em Lula.
Além de Lula, a PPSA avalia pelo menos seis casos que podem resultar em acordos de unitização.
O campo de Sapinhoá, também operado pela Petrobras, é outro que está em processo de unitização em estágio mais avançado, segundo Pedrosa.
RESERVAS
As reservas do pré-sal do Brasil apontam para volumes gigantes entre 28 bilhões e 35 bilhões de barris recuperáveis de óleo equivalente, reafirmou nesta sexta-feira Pedrosa.
Esses volumes citados incluem áreas já contratadas tanto nos regimes de concessão quanto de partilha, segundo o presidente da PPSA.
Até o momento, foram contratados cerca de um terço de todo o polígono mapeado do pré-sal, acrescentou Pedrosa.
A título de comparação, apenas o prospecto de Libra, leiloado no ano passado pelo governo, tem volumes estimados de 8 bilhões a 12 bilhões de barris --Libra está incluída no total citado por Pedrosa.
(Por Marta Nogueira)
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