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Carrefour diz que recuperação no sul da Europa impulsionou vendas do 3º tri

16/10/2015 07h43

PARIS (Reuters) - O Carrefour, maior varejista da Europa, disse nesta sexta-feira que as vendas aceleraram no terceiro trimestre, impulsionadas por uma recuperação no sul da Europa, pelo bom momento em seu mercado doméstico francês e pela resiliência no Brasil, apesar da desaceleração econômica.

As vendas na China, no entanto, ainda se movem lentamente diante do fraco consumo e o Carrefour disse que busca um plano de ação no país, que envolve expandir o comércio eletrônico e as lojas de conveniência e abrir centros logísticos para reduzir custos.

A segunda maior varejista do mundo depois do Wal-Mart disse que as vendas do terceiro trimestre atingiram 21,54 bilhões de euros (25 bilhões de dólares), contra previsão média de analistas de 21,5 bilhões de euros.

Excluindo combustíveis e efeitos cambiais, as receitas subiram 4,2 por cento, uma aceleração ante os 2,6 por cento no segundo trimestre.

"A Europa se tornou agora o motor de crescimento do grupo. Esse excelente terceiro trimestre confirma o bom ímpeto do grupo nos últimos três anos", disse o diretor financeiro da empresa, Pierre-Jean Sivignon.

O Carrefour, que sofreu com a dependência do formato de hipermercados em um momento em que consumidores migravam para compras locais e online, está no terceiro ano de um plano de recuperação iniciado pelo presidente-executivo, Georges Plassat.

A companhia, que contabiliza cerca de três quartos de suas vendas na Europa, está realizando cortes de preços e custos e expandindo para lojas de conveniência menores, enquanto também renova seus hipermercados.

Sivignon também disse que estava "confortável" com a expectativa do mercado para o resultado de lucro antes de juros e impostos (Ebit) de cerca de 2,45 bilhões de euros em 2015.

As vendas no conceito mesmas lojas nos hipermercados franceses subiram 0,7 por cento após um aumento de 0,5 por cento no segundo trimestre. Na Espanha, o terceiro maior mercado do grupo, as vendas subiram 4,6 por cento, enquanto as vendas na Itália subiram 5,9 por cento.

(Por Dominique Vidalon)