Contra elevação dos custos de transgênicos, mais transgênicos
A escalada dos custos de cultivo de soja transgênica provocada pela crescente resistência de ervas daninhas ao herbicida glifosato deverá ser combatida pela indústria global de sementes com mais transgênicos. Essa é uma das conclusões de um relatório do banco de origem holandesa Rabobank.
"A menor eficiência das tecnologias de transgênicos disponíveis é um grande risco para a indústria de sementes, mas também para a agricultura em geral. A proposta de solução para o problema da resistência é frequentemente baseada na adoção de novos transgênicos", aponta o relatório, assinado pelo analista Jefferson Carvalho.
Conforme o Rabobank, a combinação entre a elevação dos custos de aquisição das sementes transgênicas e a maior resistência de ervas daninhas ao glifosato e a outros herbicidas fez ressurgir o debate sobre a adoção de sementes convencionais.
Num estudo recente, relata o banco holandês, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostrou que os custos de produção da soja convencional e da transgênica em Mato Grosso, principal produtor da oleaginosa no país, são "similares". Não bastasse isso, a venda de soja convencional embute um prêmio, que atualmente é de cerca de R$ 6 por saca. Diante desse número, não é absurdo que o debate em torno do plantio convencional versus transgênico tenha voltado.
Apesar disso, o caminho não será uma volta ao cultivo não transgênico em massa . Muito pelo contrário. "Os produtores indicam menor disponibilidade de sementes convencionais na comparação com sementes transgênicas", diz o estudo. Além disso, os investimentos da indústria no desenvolvimento de variedades tradicionais são menores do que os aportes feitos para desenvolver o cultivo de sementes transgênicas.
É nesse contexto que empresas como Monsanto e Dow AgroSciences vêm desenvolvendo sementes transgênicas resistentes a outras moléculas que não apenas o herbicida glifosato. Entre essas novas sementes estão as resistentes aos herbicidas 2,4-D e dicamba.
Mas essa não é a única frente da indústria de sementes. "Os projetos para o próximos três a cinco anos são promissores", aponta o estudo do Rabobank. Entre esses projetos estão o desenvolvimento de sementes transgênicas resistentes à seca e a nematoides, além de variedades com melhor absorção de nitrogênio. Em outra frente, a indústria trabalha no desenvolvimento de sementes com propriedades nutricionais, os chamados alimentos nutracêuticos.
"A menor eficiência das tecnologias de transgênicos disponíveis é um grande risco para a indústria de sementes, mas também para a agricultura em geral. A proposta de solução para o problema da resistência é frequentemente baseada na adoção de novos transgênicos", aponta o relatório, assinado pelo analista Jefferson Carvalho.
Conforme o Rabobank, a combinação entre a elevação dos custos de aquisição das sementes transgênicas e a maior resistência de ervas daninhas ao glifosato e a outros herbicidas fez ressurgir o debate sobre a adoção de sementes convencionais.
Num estudo recente, relata o banco holandês, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostrou que os custos de produção da soja convencional e da transgênica em Mato Grosso, principal produtor da oleaginosa no país, são "similares". Não bastasse isso, a venda de soja convencional embute um prêmio, que atualmente é de cerca de R$ 6 por saca. Diante desse número, não é absurdo que o debate em torno do plantio convencional versus transgênico tenha voltado.
Apesar disso, o caminho não será uma volta ao cultivo não transgênico em massa . Muito pelo contrário. "Os produtores indicam menor disponibilidade de sementes convencionais na comparação com sementes transgênicas", diz o estudo. Além disso, os investimentos da indústria no desenvolvimento de variedades tradicionais são menores do que os aportes feitos para desenvolver o cultivo de sementes transgênicas.
É nesse contexto que empresas como Monsanto e Dow AgroSciences vêm desenvolvendo sementes transgênicas resistentes a outras moléculas que não apenas o herbicida glifosato. Entre essas novas sementes estão as resistentes aos herbicidas 2,4-D e dicamba.
Mas essa não é a única frente da indústria de sementes. "Os projetos para o próximos três a cinco anos são promissores", aponta o estudo do Rabobank. Entre esses projetos estão o desenvolvimento de sementes transgênicas resistentes à seca e a nematoides, além de variedades com melhor absorção de nitrogênio. Em outra frente, a indústria trabalha no desenvolvimento de sementes com propriedades nutricionais, os chamados alimentos nutracêuticos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.