Em CPI, presidente da Alstom nega pagamento de propina em SP
O presidente da Alstom no Brasil, Marcos Costa, negou, nesta quinta-feira, 28, que a multinacional francesa tenha participado de cartel nas licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) no Estado de São Paulo. O empresário também disse que não houve pagamento de propina para agentes públicos.
Costa, no entanto, afirmou que as consultorias contratadas de fato prestaram os serviços. Segundo a investigação, era por meio dessas consultorias que a propina era paga. "Contratamos consultores reconhecidos no mercado, que prestaram serviços e receberam em função deles", declarou o empresário, em depoimento prestado à CPI dos Transportes na Câmara Municipal de São Paulo.
O executivo disse, ainda, que não procedem as acusações de que haveria acerto entre as empresas para dividirem os contratos do Metrô e da CPTM. Ele confirmou que a Alstom subcontrata outras empresas do setor, como a Bombardier e a Mitsui, mas que esses procedimentos são comuns no setor.
"Algumas concorreram à licitação com outros consórcios, mas perderam no valor total. É normal tentar venderem o produto que fabricam para o grupo vencedor da licitação", ponderou.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) investiga a formação de cartel na área de trens denunciado pela alemã Siemens, uma das empresas participantes do esquema. A Alstom também faria parte, ao lado de mais de uma dezena de companhias.
O cartel teria atuado no Estado de São Paulo de 1998 a 2008, durante os governos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, e há suspeita de pagamento de propina a servidores públicos.
Costa, no entanto, afirmou que as consultorias contratadas de fato prestaram os serviços. Segundo a investigação, era por meio dessas consultorias que a propina era paga. "Contratamos consultores reconhecidos no mercado, que prestaram serviços e receberam em função deles", declarou o empresário, em depoimento prestado à CPI dos Transportes na Câmara Municipal de São Paulo.
O executivo disse, ainda, que não procedem as acusações de que haveria acerto entre as empresas para dividirem os contratos do Metrô e da CPTM. Ele confirmou que a Alstom subcontrata outras empresas do setor, como a Bombardier e a Mitsui, mas que esses procedimentos são comuns no setor.
"Algumas concorreram à licitação com outros consórcios, mas perderam no valor total. É normal tentar venderem o produto que fabricam para o grupo vencedor da licitação", ponderou.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) investiga a formação de cartel na área de trens denunciado pela alemã Siemens, uma das empresas participantes do esquema. A Alstom também faria parte, ao lado de mais de uma dezena de companhias.
O cartel teria atuado no Estado de São Paulo de 1998 a 2008, durante os governos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, e há suspeita de pagamento de propina a servidores públicos.
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