Metade dos que vivem com insegurança alimentar tem emprego, diz IBGE
Mais da metade dos brasileiros com insegurança alimentar moderada ou grave em 2013 tinha emprego. Essas duas classificações se referem aos residentes com algum tipo de restrição de alimentos, em seu domicílio; ou com falta de recursos para comprar comida, com risco de passar fome. É o que mostrou IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que anunciou nesta quinta-feira (18) o suplemento de Segurança Alimentar da Pnad 2013 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
Segundo o instituto, em 2013 eram 14,3 milhões de pessoas com dez anos ou mais de idade em domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave. Desse total, 54,7% estavam ocupados no mercado de trabalho. Entre os ocupados com algum tipo de problema de insegurança alimentar moderada ou grave em seus domicílios, 31,5% estavam em atividades agrícolas.
Além disso, o problema de insegurança alimentar afetava mais empregados do que empregadores; e alcançava mais de um terço dos empregados domésticos. Esse problema atingia 7% do total de empregadores no pessoal ocupado no mercado de trabalho em 2013; 20,1% dos empregados. No total de trabalhadores domésticos, 34,2% sofriam com algum grau de insegurança alimentar.
Entre os trabalhadores por conta própria, 25,3% passavam por algum tipo de insegurança alimentar, no ano passado. Mas, entre os ocupados no mercado de trabalho, a maior parcela que reconheceu o problema, em seu domicílio, partiu de trabalhadores na produção para o próprio consumo ou na construção para o próprio uso: 45,8% dos empregados nessa categoria passavam por algum grau de insegurança alimentar, no ano passado, informou o instituto.
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