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Conselho da Wembley, holding da Coteminas, decide fechar capital

08/01/2016 11h40


O conselho de administração da Wembley, que atua na produção, comercialização, importação e exportação de roupas, armarinhos e correlatos, aprovou o cancelamento do registro de companhia aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com isso, será feita uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) aos titulares de papéis em circulação.

Para o colegiado, os benefícios de manter o registro deixaram de ser proporcionais aos custos e a manutenção da empresa como aberta "não é relevante para o atual quadro de acionistas", já que as ações emitidas não têm liquidez e o número de papéis em circulação é muito pequeno. A última negociação de ações da Wembley ocorreu em 31 de janeiro de 2012, segundo documentos enviados à CVM.

A OPA será feita para adquirir 431,462 mil ações ordinárias de emissão da empresa, representativas de 1,80% do capital social. O preço por ação será de R$ 12,27867, que equivale ao valor do patrimônio líquido constante nas demonstrações financeiras recentes da companhia, de R$ 294,668 milhões, dividido pelo total de 24 milhões de papéis emitidos. Dessa forma, se conseguir comprar todas as ações conforme a proposta, a operação deverá movimentar R$ 5,297 milhões.

A Wembley foi fundada em 1965 por José Alencar Gomes da Silva - falecido em março de 2011 e que foi vice-presidente da República no governo Lula, de janeiro de 2003 ao fim de 2010 - na cidade de Ubá, Minas Gerais, sob a denominação de Companhia Industrial de Roupas União dos Cometas.

Desde 2005, a Wembley é uma empresa holding de seis controladas operacionais e não operacionais: a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), a Empresa Nacional de Comércio, Rédito e Participações (Encorpar), o Wembley Palace Hotel, a Empresa Construtora Norte de Minas (Econorte), a Empresa de Comércio e Participações (Ecopar) e a Oxford Comércio e Participações.