Ministro da Defesa autoriza teletrabalho e cancela viagens de militares
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O ministério da Defesa assinou uma portaria com normas para tentar minimizar os danos do coronavírus nas Forças Armadas e instituiu o teletrabalho em algumas ocasiões, além de cancelar missões internacionais ainda não iniciadas.
Segundo o documento, que ainda será publicado no Diário Oficial da União, enquanto perdurar o estado de emergência de saúde pública decorrente do coronavírus COVID-19, os militares e servidores que retornarem de viagens internacionais, a serviço ou privadas, mesmo sem apresentar sintomas terão o regime de teletrabalho até o sétimo dia contado da data do seu retorno ao País.
Além de cancelar as missões internacionais ainda não iniciadas, a portaria pede reavaliação de todos os deslocamentos em âmbito nacional, em especial para as cidades com maior possibilidade de entrar em fase de transmissão comunitária.
De acordo com o texto, deverá ser autorizado o teletrabalho para militares e servidores que tenham algum sintoma da doença ou vivam com familiares que possam estar doentes. Além disso, devem ficar em casa militares com idade igual ou superior a sessenta anos; portadores de doenças crônicas, tais como doença cardiovascular, doença respiratória crônica, hipertensão, diabetes, insuficiência renal e câncer, conforme avaliação médica; e gestantes e lactantes.
Segundo uma fonte do Ministério da Defesa, o objetivo da portaria é emitir diretrizes para que os Comandantes cuidem das suas tropas conforme as necessidades. "A ideia é manter preservada a maior capacidade de emprego operacional sem contaminação do pessoal das Forças Armadas", diz uma fonte.
Também serão suspensos, por cento e vinte dias, o bloqueio dos créditos relativos a proventos de inatividade e pensões por falta de realização da comprovação de vida pelos militares e pensionistas.
As Forças Armadas terão também que cancelar todos os seminários, palestras, solenidades ou quaisquer outros eventos que impliquem na aglomeração de pessoas, inclusive aqueles já programados.
A portaria é assinada pelo ministro Fernando Azevedo, que estava na comitiva do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos, e fez testes para descartar que está com a doença.
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