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Carla Araújo

Errar no cadastro para auxílio de R$600 invalida recebimento, diz Caixa

Agências da Caixa e postos de Receita Federal amanheceram lotadas pelo segundo dia consecutivo - Lucas Lacaz Ruiz/ESTADÃO CONTEÚDO
Agências da Caixa e postos de Receita Federal amanheceram lotadas pelo segundo dia consecutivo Imagem: Lucas Lacaz Ruiz/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em Brasília

09/04/2020 18h17

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É preciso estar atento na hora de preencher o cadastro para receber o auxílio emergencial de R$ 600 que o governo começou a pagar nesta quinta-feira (9). A Caixa Econômica Federal esclarece que todos os dados preenchidos devem ser confirmados antes da finalização da requisição do 'coronavoucher'.

"Uma vez finalizado o cadastro no aplicativo, os dados são guardados para verificações e batimentos com as bases de dados administrativas, por essa razão não é possível o retorno para alterações após essa fase", informou o banco à coluna.

De acordo com a Caixa, caso o cidadão tenha já enviado o seu cadastro, os dados serão direcionados para as validações previstas na Lei e o retorno da solicitação deve ser verificado pelo cidadão no próprio aplicativo. "O aplicativo trará a informação sobre a concessão ou o motivo da não concessão de seu benefício", explicou.

Assim que começou a oferecer o aplicativo para o pagamento do auxílio, a Caixa já teve que resolver um problema que surgiu: uma tela que dizia que bancos poderiam retirar parte do dinheiro depositado caso o cidadão tivesse dívida no banco.

Após um acordo com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), o governo declarou que devedores não iriam ser descontados e que o aviso sumiria no aplicativo.

Início do pagamento

Hoje, a Caixa fez os primeiros pagamentos do auxílio emergencial e, segundo o banco, o benefício foi creditado na conta poupança de 2.150.497 clientes da Caixa. "Outros 436.078 lançamentos serão realizados pelo Banco do Brasil ainda nesta quinta-feira. Mais de 2,5 milhões de cidadãos já foram beneficiados, tendo sido disponibilizado cerca de R$ 1,5 bilhão".

Em nota à imprensa, a Caixa reforçou a necessidade de evitar uma corrida às agências bancárias ou casas lotéricas para ter acesso aos recursos do auxílio emergencial e devem seguir o cronograma.

Nesta semana, ao anunciar o lançamento do aplicativo, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que se "20 milhões a 30 milhões de pessoas forem juntas às lotéricas será um colapso".